Nossos Cotidianos

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Nossos Cotidianos

 

Em meio a chuva e ao sol a brilhar,
A vida flui a cada hora passada,
Muitos iniciam ainda tão cedo,
Durante as noites e as madrugadas,
São buscas existenciais dos cotidianos,
Em meio às vitórias, às alegrias e aos desenganos,
Que vamos prosseguindo nas tantas jornadas.
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Vamos existindo em tantos mundos,
Olhamos e observamos tantas existências,
A elas, muitas vezes, nos envolvendo,
Em meio às agonias e a “paciências”,
Também analisamos e vamos mudando,
Sofrendo um pouco, mas superando,
E acolhendo, com fortaleza, as consequências.
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Nos tantos lugares por onde andamos,
Tantas vidas e mundos vem à nossa frente,
Com muitas revoltas ou serenidades,
Nos dias, nas noites, tão envolventes,
Essas existências, vem tanto a nos ensinar,
Nos questionam e nos fazem mudar,
Nos sentimos também parte dessa gente.
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Olhamos os que estão nas ruas e calçadas
Sem teto e na imensa e brava solidão,
Apenas a noite como companheira,
Ou ainda como um amigo um pequeno cão,
Sua cama o piso frio, a rua como residência
E assim vai prosseguindo a sua resistência,
E a vida continua sua peregrinação.
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E nas vias de trânsitos e nos acidentes,
Muitos comportamentos vivemos a expressar,
Quando as batidas e desastres podem acontecer,
E também os “ânimos” e os estresses vem a aflorar,
Alguns nos ensinam a serenidade,
Outros nos trazem a agressividade,
Ainda assim, uma saída, um acordo há de se encontrar.
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Nas lojas, nos bares, também estamos,
Nos comércios, nas feiras e cafeterias,
Nas paradas da vida e nos movimentos,
Nos trabalhos exaustivos de cada dia,
Nos afazeres de casa e no estudar,
Com os amigos, com os colegas e no namorar,
Também nas tribulações onde encontramos alegrias.
*
Não esqueçamos também nossos preconceitos,
Quando julgamos as pessoas sem conhecimento,
Quando nossa hipocrisia vem a nos invadir,
E desconhecemos os tantos sofrimentos,
Muitas vezes esquecemos o direito e a dignidade,
Pois, não importa classe, religião ou realidade,
Todos têm direito ao nosso acolhimento.
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Grupo de Teatro: Bárbara, Francisco, Gildásio, Paloma, Raisa, Thaisa Alves, Taiza Souza e Tatiane.
(23 mar. 2016).

 

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Foto de Stephan Seeber (2017). In <pexels.com/pt-br/foto/fotografia-time-lapse-de-veiculos-na-estrada-a-noite-1110494/>.

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Foto de Alohamalakhov. In <pixabay.com/pt/photos/vinhedo-nascer-do-sol-sol-fazenda-428041/>.

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“A Caravana de Abrão” , de J. Tissot (1836-1902). In thejewishmuseum.org: “The Caravan of Abram”.

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“A Profecia da Destruição do Templo”, de J. Tissot (1836-1902). In brooklynmuseum.org: “The Prophecy of the Destruction of the Temple”.

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Obra de Gerd Altmann. In <pixabay.com/pt/photos/contato-equipe-escrit%c3%b3rio-o-neg%c3%b3cio-4017260/>

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“O Pobre Lázaro à Porta do Rico”, de J. Tissot (1836-1902). In brooklynmuseum.org: “The Poor Lazarus at the Rich Man’s Door”.

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Foto de Greg Montani (2019). In <pixabay.com/pt/photos/tr%c3%a1fego-sem%c3%a1foro-estrada-vermelho-4003342/>

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“A Parábola do Rico Insensato”, de Rembrandt (1606-1669). In pt.wikipedia.org/wiki: “Parábola_do_Rico_Insensato”.

 

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Foto de superohmo (2022?). In <br.freepik.com/fotos-premium/advogado-apertando-a-mao-do-cliente-apos-uma-reuniao-de-cooperacao-de-negociacao-de-bom-negocio-no-tribunal_19426321.htm>

 

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“Jacó Lamenta a ‘Morte’ de José”, de J. Tissot (1836-1902). In thejewishmuseum.org: “Jacob Mourns His Son Joseph”.

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Paulo, construtor de tendas, com Aquila e Priscila, também construtores de tendas, de Jim Padgett (Sweet Publishing). In <freebibleimages.org/illustrations/paul-corinth/> – CC BY-SA 4.0.

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“A Parábola da Trave e do Cisco”, de Pieter Mortier (1661-1711). In en.wikipedia.org/wiki/: “Pieter_Mortier” – Domínio Público.

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