Domingo de Ramos e da Paixão, Ano C, São Lucas

⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pelos profissionais de saúde ⇐
⇒ Campanha da Fraternidade: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26) ⇐

 

Leituras: Is 50,4-7; Sl 22(21); Fl 2,6-11; Lc 19, 28-40; Lc 23,1-49

 

⇒ HOMILIA ⇐

 

Entre Aclamações e a Cruz

Lc 19, 28-40; Lc 23,1-49

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do Domingo de Ramos nos motiva a contemplar o mistério salvífico numa dupla dimensão: a primeira é a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando é aclamado Rei e que vem de forma simples e sem exércitos de força, para nos mostrar que o Seu Reino tem como base principal o amor e a paz e a segunda é a paixão e morte, nos mostrando as consequências da missão de Jesus neste mundo.

O Evangelho de hoje nos coloca, neste início da Semana Santa, diante da ação em que Jesus rompe com o culto antigo, que com tantas leis oprimiam os pobres, deixando-os à margem da sociedade. As demais leituras da Liturgia deste Domingo de Ramos nos fornecem a dimensão do verdadeiro culto em toda a História da Salvação.

O profeta Isaías nos apresenta a figura do servo sofredor, paciente diante da humilhação. Diz o Profeta: “Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado” (Is 50,7). São Paulo nos confirma que este servo sofredor que se esvazia na humilhação é de condição divina (cf. Fl 2,6). No salmo responsorial temos o lamento no sofrimento e no abandono máximo o qual passa a natureza humana de Deus e que se solidariza com todos os que carregam a cruz na caminhada da vida.

A liturgia deste início de Semana Santa, portanto, nos leva a meditar sobre os dois acontecimentos no final da vida de Jesus. Primeiro, a aclamação do povo e dos discípulos na entrada de Jerusalém com ramos tapetes: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” (Lc 19,38), nos lembrando dos pastores em Belém, na noite do nascimento.

Alguns querem silenciar as aclamações e manifestação dos discípulos, Jesus, porém, repreende, pois são os discípulos que aclamam e caminham com Ele. Ser discípulo é anunciar a presença de Cristo no meio do povo, não é possível calar a voz dos missionários, dos pregadores e dos profetas.

O caminho de Jesus não tem volta. Segue em direção à sua paixão e à cruz. Por isso é importante que juntemos os dois textos de Lucas nesta Liturgia. Precisamos caminhar com o Senhor aclamando como Rei de amor e contemplando a sua paixão, no calvário e na cruz. É a cruz que nos leva à vitória e a redenção.

Qual seria a nossa reposta se começássemos a refletir sobre nosso caminhar com Jesus na nossa história. Seríamos um “Cireneu” que ajudou, involuntariamente, a carregar a cruz? Seríamos como Maria que ficou, voluntariamente, ao pé da cruz? Ou estaríamos de longe, com medo, fugindo e negando ser discípulo d’Ele?

Esta reflexão é importante tendo em vista que, ainda hoje, o Filho de Deus é crucificado nas crianças abortadas, nos jovens assassinados, nos pais de família que enfrentam a violência e o desemprego, nos refugiados, nos fugitivos das guerras e nas tantas mulheres vítima da exploração sexual, violência doméstica, exploração moral e social.

E para proclamá-Lo Ressuscitado no meio do mundo, precisamos também viver a experiência da ressurreição, quando somos vencedores com o Senhor mesmo diante de tantos desafios e tribulações inerentes à vida no “vale de lágrimas”.

Precisamos nos envolver na pregação do Evangelho em nossa vida e na proclamação de seus valores para que a existência humana seja libertada das tantas cruzes, dos tantos sofrimentos a fim de que uma vida nova ressurja em cada pessoa.

Recordemos ainda que neste mês de abril as intenções do Papa Francisco, Vigário de Cristo e Bispo de Roma, estão voltadas pelo êxito dos profissionais de saúde na assistência aos doente e idosos, sobretudo nas localidades mais pobres e carentes.

Também neste dia, a Igreja, no Brasil, está voltada para o dia nacional da coleta da solidariedade referente à Campanha da Fraternidade, que traz como tema “Fraternidade e Educação” e o lema “fala com sabedoria, ensina como amor”, cujos recursos são geridos tanto pelas dioceses quanto pelo fundo nacional de solidariedade que é administrado pelo departamento social da CNBB sob a orientação do conselho gestor da mesma.

Finalmente, peçamos a Nossa Senhora da Piedade que ela interceda por nós para que, nesta Semana Santa, possamos ser guiados pelo Espírito Santo, Espírito da Fortaleza, para, junto com Jesus, passarmos pelo triunfalismo e fazer a vontade do Pai. Amém.

 

*   *   *

 

⇒ POESIA ⇐

Com Jesus na Cruz e na Nossa Vida


Vamos caminhar com Jesus
Com cantos de alegria,
Com ramos nas mãos sem hipocrisia,
Caminhemos com Ele até a cruz,
Sejamos discípulos do Amor e da Luz,
Façamos por inteiro nosso peregrinar,
Expusemos o medo de com Ele caminhar.
*
Façamo-Lo Rei,
Não da força e da prepotência,
Mas do amor, da paz e da paciência,
Num caminhar sereno e de prontidão,
Seguindo a estrada na partilha e na união,
No culto novo e cheio de amor,
Além do que se pede a lei e seu rigor.
*
Entre a fama e a cruz,
Há um caminhar ainda a se fazer,
Há violentos e assassinos a se atrever,
Há também os traidores,
Há os medrosos, os fujões e desertores,
Mas há os que são solidários,
Que caminham até o fim, mesmo solitários.
*
Triste é saber, e ver,
Que no mundo, neste caminhar,
Ainda há muitos crucificados a gritar,
Marcados pelo flagelo e a humilhação,
Que gemem com o peso da opressão,
Mas aparecem os “cireneus” para ajudar,
Para o peso do sofrimento aliviar.
*
Olhemos para Jesus,
Que caminha com a gente e sem desistir,
Fazendo Sua aliança conosco cumprir,
Caminhando sem medo e com humildade,
Totalmente entregue e na liberdade,
Para nos dar o prêmio da vida por Ele anunciado,
Para nos conduzir ao Reino, pelo Pai preparado.


*   *   *

 

Ouça o áudio preparado para esta Liturgia.


*   *   *

 

 

Obra: “A Procissão nas Ruas de Jerusalém”, de J. Tissot. In brooklynmuseum.org.

 

⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos aproxima da verdadeira Sabedoria e do verdadeiro Amor, ilumine o seu caminho! 

 

 

XXIV Domingo do Tempo Comum, Ano B, São Marcos

 

⇒ Ano de São José (2020/2021) ⇐
Mês da Bíblia – “Pois todos vós sois UM em Cristo Jesus” (Gl 3,28d) ⇐

 

Leituras: Is 50,5-9a; Sl 116(114-115); Tg 2,14-18; Mc 8,25-37

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

A Palavra de Vida Eterna em Nosso Caminho

Mc 8,25-37

 

Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal do XXIV Domingo do Tempo Comum nos motiva a contemplar Cristo como Servo sofredor que nos indica o Caminho que requer consciência das consequências da nossa opção de discípulos. E o Evangelho desta Liturgia está em Mc 8,25-37.

A Igreja, com esta Liturgia, nos motiva a abraçarmos a Palavra, conscientes do Chamado para proclamarmos as maravilhas do Reino de Deus, da sua Justiça e da sua Misericórdia. O Espírito Santo continua abrindo nossos ouvidos para que possamos contemplar o Mistério divino que se abre a nós.

A Evangelho desta Liturgia apresenta Jesus novamente em movimento, agora em Cesareia de Felipe. No caminho, Jesus faz uma pergunta aos seus discípulos: “quem dizeis que eu sou?” (Mc 8,29). Parece que, para alguns, não estava tão claro quem era Jesus. É de Pedro que sai a resposta inspirada: “Tu és o Messias” (Mc 8,29). Porém, em seguida Pedro cai pois ainda não compreende o novo messianismo que Jesus apresenta no primeiro anúncio da sua Paixão (cf. Mc 8,31-33).

Pedro e os outros discípulos ainda pensam segundo a realidade humana. Por isso Jesus não autoriza que saiam falando sobre suas obras, pois ainda não tinham consciência da verdadeira missão de Jesus e das suas consequências: sem honrarias, sem fama e sem status, que passa por fracassos, humilhações, dores e mortes. E Jesus conclui: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga.” (Mc 8,34). Quem estava ou está preparado para este projeto?

A primeira leitura desta Liturgia profetiza o sofrimento de Jesus como Servo sofredor: “Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba…” (Is 5,6). Em Jesus se cumprirá a profeta de Isaías, pois é o Servo sofredor que, por sua vez, vencerá a morte e trará a salvação para todos os homens.

O discipulado exige a prática do seguimento, como nos exorta São Tiago na segunda leitura. A fé sem obras é morta (cf. Tg 2,17). Implica, portanto, que a fé reflita numa realidade concreta. Por isso, o cristão precisa saber quem é Jesus: seu projeto de amor e sua postura diante do mundo. Ser cristão é ter vontade de carregar a cruz das incompreensões, das calúnias e do martírio. É defender a vida na luta contra o aborto, contra a eutanásia ou quando somos solidários com os que estão em abandono. Tudo isso, muitas vezes, exige do cristão firmeza e tranquilidade diante de uma realidade desconfortável e não uma fuga para ficar com a consciência tranquila.

E neste mês da Bíblia, e em consonância com o subsídio das Edições CNBB, continuemos o exercício do encontro com a Palavra de Deus pela Carta aos Gálatas. A primeira passagem nos remete ao tema “O Batismo nos torna filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”(1), em Gl 3,23-29, onde está localizado texto inspirador do lema do Mês da Bíblia “Pois todos vós sois UM em Cristo Jesus” (Gl 3,28d). A segunda passagem nos apresenta o tema “Chamados a construir a Unidade da Igreja”, em Gl 1,11-24, em que São Paulo expõe a experiência da sua vocação, do chamado de Deus e de sua resposta que resultou no apostolado que difundiu a Palavra de Deus para todos os povos do Império Romano.

Por fim, e retomando o tema desta Liturgia, somente entenderemos o verdadeiro sentido da cruz quando soubermos quem é Cristo Jesus e vivermos verdadeiramente sua fé, sua obra, sua cruz, sem fingimentos e sem falsidades, como nos motiva o salmista “Andarei na presença de Deus, junto a Ele, na terra dos vivos.” Amém.

*   *   *
(1) Os temas aqui apresentados são os dois primeiros encontros propostos no subsídio “Encontros Bíblicos para o Mês da Bíblia 2021 – Carta aos Gálatas”, Edições CNBB (versão eletrônica).

 

*   *   *

 

⇒ POESIA ⇐

Quem És Tu Senhor?

 

Quem és Tu ó meu Senhor?
Que me chama pra Te seguir.
Que me trata como amigo…
Que me é sincero e não me enganas,
Pro Teu caminho assumir.
*
És Pão e Palavra que vem do alto,
Alimento dos que estão unidos,
Dos que sonham sempre juntos,
Dos que caminham na Tua escuta.
Dos que procuram abrigo.

*
Tens Palavras de vida eterna,
Mas também Palavras duras.
A Teus discípulos é exigente,
Porque é um mestre diferente,
E com amor nos segura.

*
Pra Te seguir conscientes,
As consequências teremos,
O Teu mandato é exigente.
Tem cruz e humilhações,
Mas a vida encontraremos.
*
O que fazer então, ó Senhor?
Para Te responder coerente,
A verdade do meu coração,
Que ainda Te desconhece,
Como age tanta gente.
*
Somente continuar Te seguindo,
No Teu caminho de ensinamento,
Nas Tuas perguntas curtas,
Que me incomodam, mas limpa
Todo o meu entendimento.

*   *   *

 

Referência da imagem: “Cristo aparecendo a São Pedro na Via Ápia” (Domine quo vadis?) – 1602, por Annibale Carracci, In wikipedia.org.

 

 

Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que nos indica o Caminho que requer consciência das consequências da nossa opção de discípulos, ilumine o seu caminho!

Domingo de Ramos e da Paixão, Ano B, São Marcos

 

*** Ano de São José (2020/2021) ***

 

Leituras: Is 50,4-7; Sl 22(21); Fl 2,6-11; Mc 11,1-10 (Procissão); Mc 14,1-15,47 (Paixão)

 

⇒ HOMILIA ⇐

O Louvor dos Homens e a Paixão de Cristo

Mc 11,1-10 (Procissão);Mc 14,1-15,47 (Paixão)

 

Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal da Liturgia do Domingo de Ramos e da Paixão, que nos encaminha para o ápice do Ciclo da Páscoa, o Tríduo Pascal, nos motiva a contemplar Cristo que caminha livre para Jerusalém onde irá viver a sua paixão, morte e Ressurreição. E nesta Liturgia de Ramos e da Paixão, ordinariamente, a Igreja nos oferece duas passagens do Evangelho segundo Marcos: a primeira está no 11,1-10, texto proclamado após a bênção dos ramos, depois, na Liturgia da Palavra, 4,1-15,47, texto que narra a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Devido a situação da pandemia, neste ano a Igreja orienta que sejam omitidas as procissões previstas nas celebrações da Semana Santa.

Em Jerusalém, Jesus nos dará como presente a vida nova, pois vencerá a morte para sempre e ressuscitará para que possamos alcançar a ressurreição da carne (cf. Credo). A sua entrada revela que o seu Reino não é deste mundo, pois é marcado pelo amor, pela simplicidade e pela entrega total para a nossa salvação (cf. Mc 11,3).

Nesta Liturgia de Ramos e da Paixão já revivemos a paixão e morte do Senhor. Na narração do evangelista Marcos, encontramos com um Jesus que, em silêncio, se entrega totalmente à Cruz e caminhará para a sentença injusta, como um cordeiro ao sacrifício.

O silêncio só será pecaminoso diante da injustiça ou da omissão na promoção da paz, seja entre os homens ou mesmo quando as dores e angústias humanas provocam a falta de harmonia ou o distanciamento entre as pessoas e Deus.

Em nossa caminhada também encontramos as muitas cruzes e mortes, que, quando vividas adequadamente, proporcionam vida nova e um novo sentido. Mas também encontramos esperança da vitória, que nos foi deixada por Jesus. Ele mesmo nos ensina a seguir em frente. A Ressurreição de Jesus alimenta a nossa fé na vida eterna, a nossa meta principal. Cristo vive entre nós e nos dá o seu Espírito para vivermos no mundo seguindo os seus passos na construção do seu Reino de amor e de paz.

A celebração de Domingo de Ramos e da Paixão nos insere na Semana Santa, período em que viveremos cinco momentos1 rituais litúrgicos os quais marcam não somente este tempo, mas também toda a nossa caminhada de fé, dentro do sentido de um itinerário pascal.

No primeiro momento é a procissão do Domingo de Ramos e neste momento vivemos, como cristãos, o louvor e o sofrimento, mas continuamos a caminho, pois estamos com o Senhor.

O segundo momento acontece concretamente na Sexta-Feira Santa, quando contemplamos a Cruz. Ela é o sinal da glória de Cristo e uma indicação da face misericordiosa de Deus. Quando desprezamos esta dimensão espiritual da Cruz, fugimos da nossa missão e nos desanimamos.

No terceiro momento nós contemplamos o Círio Pascal, o Ressuscitado, a Luz que vence as trevas. Agora podemos caminhar sem medo da escuridão das dores, das angústias e dos barulhos do mundo. Cristo está vivo!

O quarto momento é o nosso encontro com Jesus à Mesa, cujo o alimento é o Corpo do Ressuscitado, para que continuemos firmes e esperançosos numa humanidade guiada pelo Espírito como prometido pelo Filho (cf. At 1,8).

E no quinto e último momento somos enviados em missão para proclamar que Cristo venceu a morte e que está conosco animando-nos com o seu Espírito. Devemos ser continuadores de sua mensagem salvífica e mostrar para os homens a face compassiva de Deus.

Portanto, vivamos a Semana das semanas num espírito de oração, de penitência e de abstinências. Fiquemos atentos aos passos do Senhor na sua paixão, morte e Ressurreição, pois é no acontecimento da vitória sobre a morte que está fundamentada a nossa fé.

***

1 A caminho na luz de Cristo. Roteiros Homiléticos do Tempo da Quaresma. Ano A, São Mateus. Brasília, Edições CNBB. 2014.

 

***

⇒ POESIA ⇐

Caminhemos a Jerusalém

 

Caminhemos à Cidade Santa,
Com Jesus, o Santo Peregrino,
Saudado por nossos aplausos e hinos,
Ele é o caminheiro da santa Paz,
Que caminha com total liberdade,
E que em seus seguidores livres nos faz.

Caminhemos à nossa Jerusalém,
Nos encontros de dores e alegrias,
Nas trevas da vida mesmo à luz do dia
Mas a voz de Deus sempre a escutar,
Esta Palavra que traz a esperança,
Que nos leva ao culto verdadeiro celebrar.

Caminhemos com o Senhor a cada dia,
Em nossa vida e em nossa caminhada,
Deixando que em nós ele faça morada
E a sua justiça sempre seguindo,
Vivendo a verdade do Evangelho,
E pelo verdadeiro amor se consumindo.

Façamos aclamações na sinceridade,
Com os ramos verdes da esperança,
Olhando seu amor que não se cansa,
Porque ele caminha carregado de coragem,
Pois nele o medo não pode existir,
Porque o amor é a sua viva mensagem.

Cristo que nos ensina a obediência,
Pelo Pai do céu ele se entregou,
Foi coerente com o que pregou,
Chegar à Cruz como consequência,
Ele foi livre dos reinos terrenos,
Seu silêncio venceu a prepotência.

Caminhemos ao encontro da nossa união,
Que se dá no alimento da nossa alma,
E também na carne, que se nutre e acalma,
Buscando o caminho da serenidade,
Porque a paz nasce do encontro,
Pelo amor braços abertos, para a caridade.

***

 

 

*** Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que caminha em Jerusalém por entre o triunfalismo, ilumine o seu caminho! ***