IV Domingo do Tempo da Quaresma, Ano C, São Lucas (Domingo Lætare)

⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pela resposta cristã aos desafios da bioética ⇐
⇒ Campanha da Fraternidade: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26) ⇐

 

Leituras: Js 5,9a.10-12; Sl 34(33); 2Cor 5,17-21; Lc 15,1-3.11-32

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

 

Os Braços da Misericórdia

Lc 15,1-3.11-32

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do IV Domingo da Quaresma, o Domingo Lætare (ou “o Domingo da Alegria”), nos motiva a contemplar a misericórdia de Deus que é compassivo com os que se perdem dentro e fora de Sua Casa. E o Evangelho desta Liturgia está em Lc 15,1-3.11-32, passagens que estão situadas no início da metade final da quinta parte do Evangelho Segundo São Lucas intitulada “Subida para Jerusalém”(1).

Neste Domingo, a Igreja nos apresenta Nosso Senhor revelando a misericórdia de Deus aos publicanos e pecadores, que se aproximaram para ouvi-Lo, e aos fariseus e escribas, que criticavam sobre Jesus.

Com a parábola do “Pai das Misericórdias” (ou conhecida também como “parábola do filho pródigo”) a Igreja nos coloca diante da alegria preconizada por Isaías (cf. Is 66,10) e por São Paulo (cf. Fl 4,4). Também diante da alegria de Josué em escutar a confirmação da promessa da Terra Prometida (cf. Js 5,9a). Já o Papa Francisco nos recorda que a atitude de São José de acolher a Virgem Maria e Jesus pode ter sido uma das inspirações para a parábola do “Pai das Misericórdias”(2).

Reflitamos sobre cada uma das figuras da parábola: o filho mais novo, o pai e o filho mais velho. O mais novo toma a iniciativa de pedir a parte da herança, o mais velho também recebe a sua parte e o pai cede as duas partes.

O mais novo quer se distanciar para dissipar os bens. Quando acabou a última moeda e a última gota de vinho e diante da miséria social desejou matar a forme com a comida dos porcos (cf. Lc 15,16). Diante de sua angústia, renuncia ao seu orgulho e pensa em pedir perdão ao pai e a Deus e deseja ser tratado como empregado e não como filho. Depois disso, toma a iniciativa de voltar para a casa do Pai.

Ainda estava longe ele é alcançado pelo olhar e abraço do pai. O Pai dispensa as palavras do filho e acolhe com alegria, com veste, anel no dedo e sandálias e também com um banquete.

O mais velho ao retornar da jornada de trabalho é surpreendido com a festa e não acolhe o mais novo. O mais velho devia ter mais experiência, era trabalhador, mas não conhecia a misericórdia de seu Pai. Também o mais velho precisava renunciar ao seu orgulho para aprender sobre o amor que o Pai transmitia diariamente desde a ausência do filho mais novo.

O filho mais velho é a figura dos fariseus que conheciam a Lei mas não a Misericórdia e o amor. Também figura os cristãos que se acham autossuficientes e incapazes de acreditar no amor da misericórdia de Deus.

A figura do Pai é a concretização de tudo aquilo que Jesus pregou e viveu, ou seja, a misericórdia e a alegria de Deus que, sem acolher o pecado, sempre acolhe Seus filhos pecadores, independente da sua dignidade.

Cada encontro que fazemos com o Senhor através da Sua Palavra e do Seu Corpo partilhado é um grande banquete, ação de graças, uma festa, pela nossa restauração, pela nossa volta aos braços do amor misericordioso de Deus. Deus sempre faz festa quando retornamos a Ele e à Sua Casa.

Para vivermos as virtudes da santidade de forma concreta devemos atender ao que São Paulo nos aconselha: “deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que n’Ele nós nos tornemos justiça de Deus.” (2Cor 5,20-21).

E neste IV Domingo da Quaresma, o Domingo da Alegria, continuemos a nossa atenção e reflexão sobre o tema e o lema da Campanha da Fraternidade: “Fraternidade e Educação” e “Fala com amor, ensina com sabedoria” (cf. Pr 31,26). Na parábola do “Pai das Misericórdias”, Jesus nos fala com sabedoria sobre a ação do Pai misericordioso, de como o nosso Deus age com Seus filhos errantes. O Senhor também nos ensina com amor, nos educa para a vivência da misericórdia, para com o irmão que se perde e quer se reencontrar com o amor divino.

Finalmente, peçamos a Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça, que ela interceda por nós para que possamos ser guiados pelo Espírito Santo, Espírito da Fortaleza, para renunciarmos ao nosso orgulho e possamos escutar o Filho e fazer a vontade do Pai. Amém.

*   *   *
(1) Na Bíblia de Jerusalém, o Evangelho Segundo São Lucas é composto das seguintes partes: Prólogo (cf. Lc 1,1-4), I. Nascimento e vida oculta de João Batista e de Jesus (cf. Lc 1,5-2,52), II. Preparação do ministério de Jesus (cf. Lc 3,1-4,13), III. Ministério de Jesus na Galileia (cf. Lc 4,14-9,50), IV. Subida para Jerusalém (cf. Lc 9,51-19,27), V. Ministério de Jesus em Jerusalém (cf. Lc 19,28-21,38), VI. A paixão (cf. Lc 22,1-23,56) e VII. Após a Ressurreição (cf. Lc 24,1-53).
(2) Cf. §§ 32.40 da Carta Apostólica Patris Corde, do Papa Francisco, por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como padroeiro universal da Igreja.

 

 

 

 

*   *   *

 

⇒ POESIA ⇐

O Abraço Alegre do Pai


Nas minhas idas e voltas,
Peço-Te agora, ó Senhor,
Que me acolha no Teu amor,
No meu arrependimento,
Também no meu sofrimento,
Aliviando-me a dor.
*
E no abraço da alegria,
Com o anel da dignidade,
E as sandálias da fraternidade,
Faz-me, Senhor, restaurado,
Como Teu Filho amado,
Na Tua simplicidade.
*
Faz-me grande banquete,
No retorno à minha vida,
Na divina acolhida,
Sem cobrar a herança,
Retoma a esperança,
Vida renascida.
*
Preciso, então, aprender,
Ser filho, Contigo,
Sendo Teu amigo,
Sem autossuficiência,
Sem prepotência,
E mais agradecido.
*
Perdoando o pecado mal que fiz,
Te bendigo o retorno e celebro,
A uma vida nova me entrego,
Renasce em mim amor e paz,
Reforçando a vida que me traz,
Abraço de amor que me alegra.


*   *   *

 

 

⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos revela o Pai das Misericórdias, ilumine o seu caminho! 

 

 

Quarta-feira de Cinzas (2022)

⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pela resposta cristã aos desafios da bioética ⇐
⇒ Campanha da Fraternidade: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26) ⇐
⇒ Dia de jejum e abstinência ⇐

 

Leituras: Jl 2,12-18; Sl 51(50); 2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18

 

⇒ HOMILIA ⇐

 

Cinzas, Esmola, Oração e Jejum

Mt 6,1-6.16-18

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas, neste Ano “Família Amoris Lætitia, dia de jejum e abstinência, nos motiva a continuar contemplando o “Sermão da Montanha”, hoje nos apresentando a esmola, a oração e o jejum. E o Evangelho desta Liturgia está em Mt 6,1-6.16-18, passagem que compõe a segunda parte do Evangelho Segundo São Mateus intitulada “A promulgação do Reino dos Céus”.

Com esta Liturgia, somos inseridos no Ciclo da Páscoa e na primeira etapa desse Ciclo: o Tempo da Quaresma. A Quaresma, um retiro universal, é um tempo de preparação para a festa mais importante do tempo litúrgico: a Páscoa do Senhor, o centro da experiência litúrgica. O período quaresmal nos proporciona, ainda, uma espiritualidade de penitência e conversão, com a qual recebemos diversas chaves para o retorno a Deus.

Na Liturgia da Quarta-feira de Cinzas, a Igreja nos apresenta Nosso Senhor, ainda no contexto do “Sermão da Montanha”, mas pela ótica do evangelista São Mateus, no qual apresenta a Boa-Nova pela trilha da prática da piedade através da esmola, do jejum e da oração, numa releitura da antiga aliança(1).

A fé, a esperança e a caridade são virtudes que nos sustentarão neste tempo de purificação aos pés do Senhor, pois com Ele caminharemos passando pelo calvário, pela Cruz e acordaremos na manhã da Ressurreição com um coração renovado para cantar O Aleluia pela vitória do Ressuscitado.

Nesta Liturgia, Jesus orienta quanto ao comportamento relativo às aparências e também que a esmola, a oração e o jejum devem ser realizadas com um coração simples e voltadas para Deus.

A esmola, realizada em segredo, deve ter como recurso o resultado da nossa abstinência e destinada aos necessitados da Providência de Deus. Já a oração deve produzir uma escuta do que Deus fala em nossa vida e uma vida de mansidão nas relações humanas. Por fim, o jejum deve ser resultado de abstinências que mortifique nossas posses que nos socorrem diante das dificuldades humanas, nosso poder que nos faz ser atendidos pelos outros e também da nossa atitude que muitas vezes querer que Deus atenda nossas vontades.

O importante é que tais práticas tenham como fruto a nossa permanente conversão, reavaliando nossa vida de batizados que querem seguir o Senhor na vida de caridade (a esmola), na prática da fé (a oração) e de esperança no Reino (jejum). Esta experiência deve nos ajudar a sermos melhores pais de família, filhos, consagrados e ordenados, evangelizadores a serviço do Reino de Deus.

Lembremos do que diz o profeta Joel, na primeira leitura desta Liturgia: “rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus” (Jl 2,13). Faz-se necessário transformar o nosso coração para mudar de vida. O apóstolo Paulo nos exorta a vivermos a reconciliação com Deus, pois somos embaixadores de Cristo. Somente nesta sintonia com o Senhor é que podemos oferecer um testemunho.

Já iniciamos esta caminhada recebendo as cinzas em nossas cabeças e a atitude deve ser de simplicidade e de reconhecimento de que o nosso corpo é perecível e que necessita da vida infinita em Cristo Senhor.

Também nesta Quarta-feira de Cinzas a Igreja no Brasil está voltada para o início da Campanha da Fraternidade, com o tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26), cuja coleta nacional ocorrerá no dia 10 de abril.

Recordarmos que neste mês as intenções do Papa Francisco, Vigário de Cristo, estão voltadas para a construção de resposta cristã aos desafios da bioética, promovendo a defesa da vida com a oração e a ação social.

Finamente, peçamos a Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, que ela interceda por nós e que possamos ser guiados pelo o Espírito Santo, unção de todos os santos, pelo retiro quaresmal preparado pela Igreja, Corpo Místico de Cristo. Amém.

*   *   *
(1) Cf. Nota de rodapé “e”, pág. 1710, referente ao título “2. Discurso: O Sermão sobre a Montanha”, da Bíblia de Jerusalém.

 

*   *   *

 

⇒ POESIA ⇐

Caminhos que Levam a Deus


Quero seguir em frente,
Sendo mais crente,
Tendo caridade,
Na simplicidade,
Sem esquecer o mundo,
Nem por um segundo,
Neste ofertar,
Neste escutar,
A quem tem necessidade.
*
Quero seguir orando,
Sempre escutando,
Ao Deus amor,
Ao irmão na dor,
Que me faz pensar,
E que me leva a orar,
E o coração,
Nesta conversão,
Para o Senhor.
*
Quero seguir jejuando,
E me transformando,
Em um humano santo,
Sem medo ou espanto,
Sensível ao irmão,
Sendo compaixão,
Coração rasgado,
Mas purificado,
Em Deus o encanto.
*
Quero prosseguir,
Sem desistir,
Nunca isolado,
Mas sintonizado,
Com todos os irmãos,
Alheios e cristãos,
Aos que não escutaram,
Mas que desejaram,
Santa conversão.
*
Quero, com o Senhor,
Viver seu amor,
E sempre encontrar,
Para se alimentar,
Na mesa da alegria,
Encontrar a harmonia,
No alimento eterno,
Que nos faz fraternos,
A Eucaristia.


*   *   *

 

Extrato da obra “O Sermão da Montanha” (1920), de H. Copping, In wikipedia.org – “File:Harold Copping – The sermon on the mount – (MeisterDrucke-52362).jpg”

 

Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, fonte e meta da nossa vocação, ilumine o seu caminho!

 

 

XII Domingo do Tempo Comum, Ano B, São Marcos

 

*** Ano de São José (2020/2021) ***

 

Leituras: 38,1.8-11; Sl 107(106); 2Cor 5,14-17; Mc 4,35-41

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

Jesus Está Conosco no Mar Revolto de nossa Vida

Mc 4,35-41

 

Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal do XII Domingo nos motiva a contemplar a revelação de Jesus como Senhor dos fenômenos naturais, como o mar revolto. E o Evangelho desta Liturgia está em Mc 4,35-41, sequência do Domingo passado.

E no final daquela tarde Jesus está em travessia no Mar da Galileia, com alguns discípulos. Lá pelo meio do Mar a tempestade se aproxima, o barco vai se enchendo de água, mas Jesus está ali… tranquilo, dormindo. No desespero, os discípulos supõem que Jesus não se importa com eles. Serenamente, Jesus levanta e ordena à tempestade: “Silêncio! Cala-te!” (Mc 4,39). Em seguida a grande calmaria e acontece a pergunta de Jesus aos seus seguidores: “Porque sois tão medrosos? [em outra tradução: “Porque sois tão covardes?”] Ainda não tendes fé?” (Mc 4,40). Há um espanto por parte dos discípulos, pois ainda não reconheciam em Jesus a sua divindade e seu poder (cf. Mc 4,41).

E na travessia do mar de nossa vida, na nossa missão, devemos confiar que Jesus está no barco conosco. É Ele a origem da calma, da coragem e do equilíbrio diante das tribulações ou das tempestades existenciais, seja nos desafios da missão de cristão ou no cotidiano da nossa humanidade.

A verdade é que o desespero é uma das realidades humanas que nos afastam de Deus. E Ele, que nos dá três tipos de forças (ou virtudes) para estarmos sempre próximos, a Ele: a fé, a esperança e a caridade (cf. 1Cor 13,13). Em diversos momentos de nossa vida, quando no desespero, agimos como se Deus não caminhasse com a gente, como se estivesse dormindo. Somos fracos na fé, às vezes covardes quando nos escondemos atrás dos mais fracos e deixamos que o medo nos torne incapazes.

Mas o Apóstolo no exorta que a fé, que é a luz necessária para caminhar nas tribulações, é o fundamento da esperança (cf. Hb 11,1). Ser cristão, discípulo de Cristo, portanto, exige sacrifício, compromisso, entrega. Uma entrega à busca por uma profunda confiança na experiência do remar e do caminhar com Deus e seu projeto. Mais do que nossa própria humanidade (corajosa ou medrosa), é o próprio Espírito Santo, derramado em Pentecostes, quem nos alertará e nos preparará para os perigos nas tribulações e nas tempestades.

Por isso a importância do exercício da confiança no poder e na providência de Deus, tendo a certeza que Ele domina a tempestade, a ventania, o próprio mar. Ele é a rocha firme que fundamenta a fé e, consequentemente, a esperança. Como Jó, na primeira leitura desta liturgia, quando Deus, do meio da tempestade lhe pergunta: “quem fechou o mar com portas, quando ele jorrou com ímpeto do seio materno, quando eu lhe dava nuvens por vestes e névoas espessas por faixas” (Jó 38,8-9). Jó no seu sofrimento, pela fé, fez sua experiência do encontro com Deus, esse Deus que tem poder acima de qualquer tempestade.

Meditemos como está a vivência da nossa fé em meio às tempestades da nossa missão cristã, na nossa vocação assumida como pais de família, catequistas, ministros (ordinários ou extraordinários), coordenadores de pastorais e de movimentos – todos evangelizadores. Acolhamos o que nos diz São Paulo na segunda leitura desta Liturgia: “se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo.” (2Cor 5,17). Que a fé e a esperança sejam forças para estamos sempre próximos a Deus, remando e caminhando mesmo em meio às tempestades da nossa existência e da missão.

 

***

⇒ POESIA ⇐

Com Jesus à Outra Margem

 

No caminhar desta vida terrestre,
Ou em meio ao mar das contradições,
Navegamos em meio às tempestades,
Nas águas fortes das agitações.
Para a outra margem remamos,
De encontro ao medo que enfrentamos,
Mas o Senhor acalma nossos corações.

Por que o medo nos vem tão forte?
Por quê de Cristo duvidar?
Se Ele caminha conosco tão presente,
E a gente vem a se apavorar?
Será por que ainda duvidamos,
Que somente no medo o buscamos?
Se Ele conosco sempre está?

E para atravessar esse mar bravio,
E para o outro lado ir com o Senhor,
Precisamos vencer a insegurança,
Que nos invade como um terror,
Precisamos também o outro aceitar,
Levando a palavra que vai salvar,
Com a força viva que é o amor.

E no nosso barco do qual estamos,
Outros irmãos estão remando,
Também com medo da tempestade,
Que no dia a dia vão enfrentado,
São tantos monstros a insistir,
Querendo a comunhão destruir,
Mas o Senhor está operando.

Então busquemos seguir em frente,
Tendo a certeza do Senhor presente,
Não somente na calmaria,
Mas na tempestade principalmente,
Porque Ele quer nosso seguimento,
Em cada dia, em cada momento,
Porquê é assim o discípulo crente.

E no hoje da grande embarcação,
Quando impera as contradições,
Quando não se confia mais na Providência,
Quando muitos navegam nas ilusões,
Os cristãos precisam firmes seguir,
Com Cristo presente a nos unir,
Vencendo o mar das decepções.

 

***

 

 

*** Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que quer nosso seguimento, ilumine o seu caminho! ***