⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐ Leituras: At 14,21b-27; Sl 145(144); Ap 21,1-5a; Jo 13,31-33a.34-35 ⇒ HOMILIA ⇐ Jo 13,31-33a.34-35 Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do 5º Domingo da Páscoa, do Ano C, neste Ano “Família Amoris Lætitia”, nos motiva a contemplar o Senhor Jesus Cristo que nos dá um novo mandamento: amarmos uns aos outros. E o Evangelho desta Liturgia está em Jo 13,31-33a.34-35, passagem que está situada no início da terceira e última parte do Evangelho Segundo São João intitulada “A hora de Jesus. A Páscoa do Cordeiro de Deus” (cf. Jo 13,1-21,25). Numa leitura um pouco mais detalhada, percebe-se que a passagem conhecida como “A despedida” (cf. Jo 13,31-14,31) está no início dos capítulos conhecidos como “A Última Ceia de Jesus com Seus Discípulos” (cf. Jo 13,1-17,26), logo após o episódio do lava-pés. Nesta Liturgia, Nosso Senhor está em Jerusalém para a festa da Páscoa, segundo o calendário judaico. E neste 5º Domingo, a Igreja nos oferece um texto do Evangelho que não traz, necessariamente, uma narrativa pascal, mas nos apresenta a base para vivermos o sentido daquilo que é o fundamento da vida nova em Cristo: o amor. O Cardeal Raniero Cantalamessa(1), pregador da Casa Pontifícia, nos lembra que o Evangelho e a segunda leitura, desta Liturgia, apresentam a repetição de uma palavra em comum: o adjetivo novo. E assim diz no Evangelho: “Eu vos dou um novo mandamento” (Jo 13,34a); no Apocalipse: “Vi um novo Céu e uma nova terra; Vi a cidade santa, a nova Jerusalém; Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,1-2.5). [grifos nossos]. A notícia da Ressurreição traz um sentido novo para vida dos que já seguiam o Senhor e também para todos que foram envolvidos nesse acontecimento. Portanto, a grande novidade é o amor que Jesus vive, de forma imensa, intensa e profundamente, doando-se à humanidade, não apenas pelos Seus seguidores, mas por todos os povos e nações, sendo que o amor de Deus trazido pelo Filho será o alimento dos missionários na continuidade a obra do Senhor. Podemos então nos perguntar: O que faz uma comunidade cristã ser sempre nova em sua experiência de encontro com o Senhor e os com irmãos? O que faz uma família ser sempre sinal de alegria e de testemunho de Deus no seu ambiente interno e externo? O que nos chama atenção num grupo de jovem que faz a diferença dentro de uma paróquia, nas suas atividades pastorais e na convivência do grupo de forma interna? A resposta será obvia: é o Amor, o novo mandamento de Cristo, a novidade de uma experiência cristã. E quantas comunidades morreram por não cultivar o mandamento do Amor fraterno, o mandamento novo deixado por Cristo, sendo substituído pela frieza que apaga a chama do Espírito Santo? Quantas famílias são destruídas por causa da ausência do mesmo Amor que não foi acolhido e vivido no lar? Quantos grupos cristãos de crianças, jovens e adultos que param de se encontrar porque existem fortes divergências que não se resolvem por falta da fraternidade cristã? No entanto, precisamos reconhecer que muitas comunidades, famílias e grupos são sinais do amor que renova e que anima a Igreja, que motiva e ressoa a verdade da Boa-Nova anunciada por Jesus e pelos primeiros missionários (Apóstolos e discípulos): que o Reino de Deus já está entre nós (Lc 9,2.10,9), pois nos transforma em uma nova criatura com o coração inflamado pelo amor de Cristo e sendo fermento de atitudes da verdadeira caridade no mundo. Rezemos por todos nós para que estejamos atentos ao motivo primeiro do nosso seguimento ao Senhor: o amor entre os irmãos. Amor que é diaconia (serviço) e missionariedade na vida da Igreja e no mundo. Rezemos também pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelos Bispos, presbíteros, diáconos, pais de família e todas as lideranças que estão na caminhada da Igreja, para que encontrem sempre o motivo de sua fé e sigam firmes com o Senhor na proclamação da sua Boa-Nova que nos diz: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” (Jo 13,34-35). Recordemos que ainda estamos sob a sombra da festa litúrgica de Nossa Senhora de Fátima, celebrada no último dia 13 de maio, cujas aparições, que ocorreram entre maio e outubro de 1917, ainda repercutem em nossos dias. E neste forte tempo de Pentecostes, tempo pascal, peçamos a Nossa Senhora, a Virgem de Fátima, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos, que ela interceda por nós para estarmos preparados para recebermos os dons da fortaleza e do conhecimento, dons fundamentais para superarmos nossas debilidades e escutarmos da Palavra de Deus e abraçarmos a vontade do Pai que está nos Céus. Amém. * * * * * * ⇒ POESIA ⇐ ⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que manda que nos amemos uns aos outros, ilumine o seu caminho! ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pela fé dos jovens ⇐Um Novo Céu e uma Nova Terra, no Amor do Senhor
(1) É o pregador da Casa Pontifícia desde 1980 e seu criado Cardeal em 28 nov. 2020. Cf. CANTALAMESSA, Raniero. O Verbo se fez carne: reflexões sobre a Palavra de Deus – Anos A, B, C. São Paulo: Ave Maria, 2012.O Novo é o Amor
Desde que nós existimos,
Lá no início da Criação,
Estava presente o Amor,
Sendo de tudo a razão,
Para sermos semelhantes,
Naquele tempo e neste instante,
Para nos fazer doação.
*
Tanto tempo e nada velho,
Pois o Amor não envelhece,
É eterno no existir,
Não se enruga, nem desfalece,
Está no início e em nosso tempo,
Ele é tudo, é alimento,
Se germina e refloresce.
*
Está em nossos encontros,
De partilha e comunhão,
Faz-nos criaturas novas,
No trabalho e na oração,
É o novo mandamento,
De Jesus, é o testamento,
Pra vivermos como irmãos.
*
Novo é a vida nova em Cristo,
Doação da vida plena,
Pois o Amor é infinito,
Que acolhe e nada condena,
Aceita nossa liberdade,
Na escolha da verdade,
A caridade Ele ordena.
*
Seguindo por este caminho,
Sempre, sempre renovados,
Ao lado do Bem Supremo,
Que é o Senhor ressuscitado,
No novo Céu vamos chegar,
E o Amor nos julgará
E novos sempre nós seremos.
* * *
Tag: Louvor ao Rei Iahweh [cf Sl 145(144)]
XVII Domingo do Tempo Comum, Ano B, São Marcos
⇒ Ano de São José (2020/2021) ⇐
Leituras: 2Rs 4,42-44; Sl 145(144); Ef 4,1-6; Jo 6,1-15
⇒ HOMILIA ⇐
O Senhor nos Ensina a Guardar a Sobra
Jo 6,1-15
Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal do XVII Domingo do Tempo Comum, nesta Ano de São José, nos motiva a contemplar a realização da verdadeira partilha que é o milagre da Multiplicação dos Pães que sacia a todos. E o Evangelho desta Liturgia está em Jo 6,1-15.
A partir deste Domingo e nos próximos quatro(1), sempre no Ano B, a Igreja nos oferta, como ápice da Mesa da Palavra, o chamado “Discurso do Pão da Vida”(2), quando seremos iluminados pelo Evangelho Segundo João.
Nesta Liturgia, Jesus atravessa o mar e é seguido pela multidão. Ao perceber que estão famintos, Jesus provoca um dos discípulos, Felipe, perguntando como resolver a falta de alimentos e é André quem apresenta um menino que tem cinco pães e dois peixes.
Podemos apresentar os paralelos entre o Antigo e o Novo Testamento, entre Jesus e Moisés: Jesus atravessa o mar da Galileia e Moisés também atravessou o mar Vermelho; Jesus é seguido por uma grande multidão como Moisés no deserto; há o milagre do pão como também o do maná. Porém há algo novo: enquanto Moisés era o condutor, Cristo é tudo – além de condutor, é a estrada e o destino, isto é, “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).
E se houver sobra, deve ser guardado e preservado para que outros participem da graça, pois o Pão da vida também deve ser fonte de alimento (pão nosso de cada dia) e de justiça e misericórdia (vem a nós o Vosso Reino). Na construção do Reino, há sempre alguém a oferecer algo que possa ser partilhado, mesmo numa multidão faminta. Em 2015, o Papa Francisco(3), na sua Encíclica Laudato Si’, em português “Louvado Sejas”, nos alertava que o mundo desperdiça “… aproximadamente um terço dos alimentos produzidos, e a comida que se desperdiça é como se fosse roubada da mesa do pobre” (LS, 50).
A Liturgia de hoje nos ensina que a Eucaristia é vivida quando o pão material é servido a todos, especialmente com aqueles que necessitam do arroz com feijão de cada dia, pois a fome pode ser resolvida quando forem aproveitadas as sobras da produção. Somos convidados a oferecer o que temos, como aquele menino da multidão, ou como na primeira leitura, obtida do Segundo [Livro dos] Reis que narra, “o homem (…), que veio trazendo em seu alforje para Eliseu (…), vinte pães de cevada e trigo novo dos primeiros frutos da terra” (2Rs 4,42).
A Eucaristia também deve nos conduzir à caridade, à justiça e à misericórdia de Deus e igualmente à fraternidade com o outro. Nesse sentido, nos afastamos da graça eucarística quando cedemos às tentações que ora incentiva o acúmulo de bens (avareza), ora o consumo desenfreado (consumismo), impossibilitando o milagre do pão ofertado a todos. Na construção do Reino de Deus não há mesas vazias do alimento material e espiritual, pois São Paulo, na segunda leitura desta Liturgia, nos exorta a vivermos como “um só Corpo e um só Espírito, porque há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos que reina sobre todos” (Ef 4,4-6).
Que o Senhor tenha compaixão de nós e que sejamos sinais de Cristo, como foi um menino que entregou tudo o que tinha (naquela ocasião, cinco pães e dois peixes – igual ao número sete, perfeição), proporcionando um milagre que alimentou abundantemente e perfeitamente a todos os que estavam sentados. Que Cristo sacie a fome de Pão e de Paz, pelo mundo afora.
* * *
(1) Em 2021, o XX Domingo sede lugar à Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.
(2) Cf. BECKHÄUSER, Frei Alberto. O Ano Litúrgico: Com Reflexões Homiléticas para cada Solenidade, Domingo e Festa do Senhor. Petrópolis: Vozes, 2016. p. 226.
(3) Carta Encíclica Laudato Si’. Louvado Sejas: Sobre o Cuidado da Casa Comum. Brasília: Edições CNBB, 2015. Disponível: <http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html>. Acesso em: 28 jul. 2018.
* * *
⇒ POESIA ⇐
A Partilha do Reino
A Palavra de Cristo fará nascer a partilha,
Quando os irmãos no amor, se abraçarem,
Quando acontecer a perfeita comunhão,
Como numa festa se confraternizarem.
E assim deixando que a vida possa pregar,
Numa ação viva de tudo a se partilhar,
E do amor fraterno se alimentarem.
*
Porque persiste a fome em nosso mundo?
Quando tantos se encontram na mesa do Senhor?
E se extasiam do encontro aconchegante,
Mas parece que no envio perde-se o ardor.
Volta-se pra casa com uma certa incoerência,
Porque não se deixa palavra habitar a consciência,
E o coração inflamar-se do Divino Amor.
*
O Senhor nos pede que vivamos a partilha,
E que as sobras dos Pães sejam guardados,
Para quando um novo encontro vir a acontecer,
E os irmãos famintos sejam também alimentados,
Porque o amor e a partilha grande milagre serão,
Para que não passe fome nem um dos irmãos,
Que ao Pão da vida eterna tenha procurado.
*
E assim o mundo será novo e muito diferente,
Quando compartilharmos carências e os sentimentos,
O mar da fome e da morte será atravessado,
Porque todos os homens serão alimentados,
E a sede também não terá mais vez,
Porque também não haverá a escassez,
E a casta água saciará todos os necessitados.
*
Hoje vamos à mesa santa do Senhor mais uma vez,
Para comermos o Pão do amor e da comunhão,
Para beber o Vinho da vida e da alegria,
No encontro que nos faz todos irmãos.
Para que sejamos para o mundo a fraternidade,
Testemunho que alerta toda a humanidade,
Para o caminho que nos leva à salvação.
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⇒ Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, o Pão que desceu do Céu para saciar a todos os que estão sentados, ilumine o seu caminho! ⇐
XXV Domingo do Tempo Comum, Ano A, São Mateus
Leituras: Is 55,6-9; Sl 145(144); Fl 1,20c-24.27a; Mt 20,1-16a
⇒ HOMILIA ⇐
A Justiça de Deus
Mt 20,1-16a
Meus irmãos e minhas irmãs, celebramos hoje o mistério pascal apresentado pela Liturgia do XXV Domingo do Tempo Comum, em que o Senhor nos motiva a colocar a necessidade à frente do mérito. E o Evangelho para esta Liturgia está em Mateus 20,1-16.
“Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos” (Mt 20,16a). Esta mensagem de Jesus nos conduz na contramão de uma sociedade que busca os interesses e o lucro acima de tudo. A justiça celeste vai além da justiça terrestre, pois é fruto do amor ilimitado de Deus. O agir de Deus com os filhos nos é apresentado na parábola dos operários da primeira e da última hora.
Para a inteligência humana (desordenada, manchada e empobrecida pelo pecado original[1]) é inadmissível que a remuneração daquele que trabalhou o dia inteiro seja a mesma do outro que trabalhou por apenas uma hora. Nesta parábola, em que Cristo descreve por analogia o Reino dos Céus, podemos tirar muitos ensinamentos.
Inicialmente, Mateus nos remete à palestina no tempo de Jesus, em que muitos marginalizados buscavam também a sua dignidade no trabalho. Contemplando a vida do povo, Jesus denuncia esta cruel realidade socioeconômica. Um segundo ponto nos é apresentado: a categoria dos trabalhadores da primeira hora, que se refere ao povo da primeira aliança, os judeus.
Jesus enfrentou muitas adversidades por ter acolhido pessoas que não faziam parte do grupo do povo considerado escolhido, o povo eleito. O novo Povo de Deus, pastoreado pelos Apóstolos e discípulos de Cristo, são os operários da última hora, os quais tem o mesmo direito ao Reino de Deus. São os que recebem o mesmo pagamento pela sua participação na vinha.
A atitude do patrão para com os empregados da última hora é de generosidade e de misericórdia e não de injustiça. Ele cuida de todos com amor. Isaías nos diz em seu texto: “meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra” (Is 55,9).
Somente uma vida marcada pela adesão ao caminho de Jesus poderá nos colocar ao lado do patrão que paga a todos igualmente sem se importar com o tempo de cada um. O nosso serviço à Igreja é gratuito. Não podemos cobrar de Deus o tempo gasto na vida pastoral. Deve-se dar graça por todo tempo com o Senhor, seja por experiência ou por aprendizados na vida cristã.
Devemos acolher quem está iniciando um processo de encontro com Jesus, seja criança, jovem ou idoso. Eles também são os operários de última hora. Eles têm o mesmo direito às dádivas de Deus do que os que chegaram nas primeiras horas.
“Só uma coisa importa: vivei à altura do Evangelho de Cristo” diz São Paulo aos filipenses (Fl 1,27a). É o amor ao Evangelho que nos permite compreender os pensamentos de Deus. Viver a palavra de Jesus é, portanto, ter a postura justa e amável, pelo bem dos irmãos.
E neste terceiro Domingo do Mês da Bíblia rezemos por todos os operários que escutaram a Palavra do Senhor e foram convidados para trabalhar na Sua vinha. Que possamos abraçar cada vez mais aquilo que Deus nos ensina sobre a sua justiça e seu amor. Rezemos com o salmo: “É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz” [Sl 145(144)]. Busquemos a santidade do Senhor para sermos sinais do Reino dos Céus no nosso cotidiano.
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[1] Cf. Catecismo da Igreja Católica, números (i) 402-406 (consequências do pecado de Adão e Eva para a humanidade); (ii) 1250 (o Batismo de crianças), 1607 (o pecado como rompimento da comunhão original em Adão e Eva) e 1609 (o sacramento do Matrimônio como instrumento de misericórdia para restaurar a comunhão original) e (iii) 1707 (a mancha do pecado original na alma feita perfeitamente por Deus), 2259 (morte de Abel) e 2515 (definição e tipos de concupiscência). Disponível em: <http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html>.
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⇒ POESIA ⇐
Os Pensamentos do Senhor
Os pensamentos do Senhor,
Dos nossos estão distantes,
Porque são todos perfeitos,
Retos e também constantes,
Transformam a nossa existência,
São justiça e paciência,
Amáveis e fascinantes.
A justiça do Senhor,
Nasce da sua bondade,
Das ações do acolhimento,
Nas tantas realidades,
Acolhe quem está chegando,
A todos o amor doando,
Além das nossas verdades.
O agir do nosso Deus,
Quer a todos converter,
Sendo bom e generoso,
Para o seu reino crescer.
Assim são seus pensamentos,
Não importa o momento,
Quer sua vinha colher.
O amor de nosso Deus,
Nos chama pra sua a missão,
Trabalhar na grande messe,
Pela evangelização,
A Sua justiça pregar,
Seu amor testemunhar,
Em favor da salvação.
Somos todos operários,
Qualquer hora convocados,
Não importa quem nós somos,
Nem quando somos chamados,
O importante é atender,
O caminho percorrer,
Para ser recompensado.
Que a Santa Eucaristia,
Tire nossa ambição,
Nossa inveja e ciúme,
Que nos leva a perdição,
E que na comunidade,
Se viva a fraternidade,
Amor, vida e união.
***
*** Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que nos ensina como é o Reino dos Céus, ilumine o seu caminho! ***