3º Domingo da Páscoa, Ano C, São Lucas

⇒ Dia de São José Operário ⇐
⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pela fé dos jovens ⇐

 

Leituras: At 5,27b-32.40b-41; Sl 30(29); Ap 5,11-14; Jo 21,1-19

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

 

A Força do Testemunho no Ressuscitado

Jo 21,1-19

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do 3º Domingo da Páscoa, do Ano C, neste Ano “Família Amoris Lætitia , nos motiva a contemplar a beleza do testemunho dos apóstolos que proclamam, com coragem e alegria, a verdade na Ressurreição. E o Evangelho desta Liturgia está em Jo 21,1-19, passagem que é sequência do Domingo passado e que está situada no final da terceira e última parte do Evangelho Segundo São João intitulada “A hora de Jesus. A Páscoa do Cordeiro de Deus” (cf. Jo 13,1-21,25).

Nesta Liturgia, Nosso Senhor está, em Seu Corpo glorioso, à margem do Mar de Tiberíades (que é o mesmo Mar da Galileia ou Lago de Genesaré). Tiberíades ficava ao sul de Cafaranum, a cidade do Senhor Jesus, e eram separadas por uma distância de, aproximadamente, 20 km.

Neste Domingo, a Igreja nos oferece, uma vez mais na Liturgia da Palavra, a perspectiva da ressurreição da carne, como uma participação na glória do Filho, que assumiu em tudo, menos no pecado, a natureza humana.

Esta aparição do Ressuscitado acontece no contexto profissional dos apóstolos, na vida cotidiana, no trabalho, ao “ar livre” e não com “portas fechas”, pois a Ressurreição passa por entre barreiras e obstáculos. A presença do Senhor também não está presa ao Templo, agora o templo de adoração é o Corpo glorificado do Senhor.

O Evangelho de hoje nos proporciona vários pontos de reflexão para a experiência comunitária, sobretudo a de que é o Ressuscitado o condutor para que a comunidade cristã evangelize o mundo. A pesca foi um fracasso até a aparição de Jesus Ressuscitado, mas com Ele acontece o milagre da abundância, isto é, somente com Ele a nossa evangelização tem êxito.

O chamado para cuidar do rebanho deve ser alimentado, primeiramente, pela vivência do amor. “Pela terceira vez, perguntou a Pedro: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: ‘Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo’. Jesus disse-lhe: ‘Apascenta as minhas ovelhas’.” (Jo 21,17).

Por três vezes Pedro é interpelado pelo Senhor, pois antes tinha negado que conhecia Jesus também por três vezes antes do galo cantar (cf. Lc 22,56-60). Mas isso não foi impedimento para seguir em frente, agora está disposto e reabilitado pela força da Ressurreição e também por sua conversão mais profunda. Cristo tem o senhorio da barca e da missão e a iniciativa de Pedro de realizar a pesca é seguida pelos outros apóstolos, quando disseram nós também vamos pescar (cf. Jo 21,3).

Com esta experiência Pedro caminhará e encontrará perseguições, calúnias. Seguirá para o martírio com uma convicção tão forte que se sentirá alegre e satisfeito porque agora encontrou a razão da sua fé, como podemos confirmar nos Atos dos Apóstolos: “Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus.” (cf. At 5,41).

Olhemos agora para João, o Discípulo Amado, aquele que esteve no sepulcro vazio e esperou Pedro chegar para conferir o acontecimento. Ele também está presente na pesca milagrosa e é quem reconhece primeiramente o Senhor Jesus e comunica a Pedro (cf. Jo 21,7). João é a face da Igreja contemplativa, orante, ministério do amor, que reclina a cabeça sobre o coração de Cristo (cf. Jo 13,23), que está ao pé da cruz e que acolhe a Virgem Maria como sua mãe (cf. Jo 19,26-27), mas que é obediente ao representante do colégio apostólico.

As nossas comunidades paroquiais, grupos e pastorais devem fixar estas duas faces da Igreja: a que trabalha, representada por Pedro; e a que contempla e alimenta a comunhão e a missão, representada por João. Assim, nós, cristãos do século XXI, somos testemunhas primeiramente da Ressurreição do Senhor, que é autor da vida. Também devemos viver a caridade, a comunhão e a obediência quando respondemos ao Senhor que chama para lançarmos as redes de pesca.

Recordemos ainda que neste mês de maio as intenções do Papa Francisco, Bispo de Roma e herdeiro da barca de Pedro, estão voltadas à juventude, para que, a exemplo a Virgem Maria, descubram a coragem como fruto da fé e o amor como motivação e como resultado da dedicação ao serviço.

E neste tempo forte da Páscoa peçamos a Nossa Senhora, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos, que ela interceda por nós para estarmos preparados para o reconhecimento, para o recebimento do dom da sabedoria e assim estejamos revestidos do Shalom do Pai, da Paz do Senhor e ao caminharmos por entre barreiras, obstáculos e tribulações possamos acreditar na vida nova. Amém.

 

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⇒ POESIA ⇐

Pela Fé, na Coragem e na Alegria


Lá vão os discípulos, seguidores do Amor,
Em meio a calúnias e injúrias,
É o grande cominho que inicia,
Seguem sem medo,
Confiantes e na alegria.
*
Vão remando mar adentro,
Para o grande milagre,
Para a pesca do amor,
Que não afunda com a tempestade.
Porque o barco é do Senhor.
*
E em meio à mesa da partilha,
Onde o Pão os sacia,
Confirmam a missão,
Anunciando vida nova,
Construindo comunhão.
*
Seguem em comunidade,
Como “pedras vivas”,
Para o Reino edificar,
A caminho do martírio,
Firmes vão, sem desanimar.
*
E nós missionários de agora,
Seguiremos também no Amor,
Vivendo como os primeiros,
Caminhando sobre tempestades,
Mar adentro, sem desespero.


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Obras: “Refeição de Nosso Senhor e dos Apóstolos” In <brooklynmuseum.org> e “Alimente meus cordeiros”, In <brooklynmuseum.org>, de J. Tissot..

 

⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos proporciona a sabedoria que nos permite caminharmos em paz por entre as tribulações da vida, ilumine o seu caminho! 

 

 

III Domingo do Tempo Comum, Ano C, São Lucas

⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
⇒ Domingo da Palavra de Deus, Ano C, São Lucas ⇐

 

Leituras: Ne 8,2-4a.5-6.8.10; Sl 19(18); 1Cor 12,12-30; Lc 1,1-4;4,1-4-21

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

Jesus é o Cumprimento das Escrituras

Lc 1,1-4;4,14-21

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do III Domingo do Tempo Comum, que o Papa Francisco instituiu como “o Domingo da Palavra de Deus”, nos motiva a contemplar Jesus de Nazaré, em Seu ministério, como o cumprimento de tudo o que Deus prometeu através de Moisés e dos profetas.

Para esta Liturgia, a Igreja nos oferece, como ápice da Mesa da Palavra (o Evangelho), dois trechos distintos do Evangelho Segundo São Lucas. O primeiro é a parte introdutória do Evangelho e o segundo trata do início da pregação de Jesus (cf. Lc 4,14-15) e o Seu retorno a Nazaré (cf. Lc 4,16-30) após a tentação no deserto.

A introdução (cf. Lc 1,1-4) é dirigida a um certo Teófilo, que estudos bíblicos indicam como “amigo de Deus”, ou seja, aqueles que estão abertos ao chamado do Senhor. Nos quatro primeiros versículos, o evangelista Lucas nos apresenta, em primeiro lugar, os acontecimentos sobre Jesus (cf. Lc 1,1); depois a pregação das testemunhas oculares (apóstolos e discípulos) (cf. Lc 1,2); no terceiro momento sobre os escritos menores transmitidos pelos primeiros cristãos (cf. Lc 1,3); e, por fim, no versículo 4, o próprio escrito do Evangelho como lemos atualmente, quando o evangelista comunica sua decisão de escrever de modo ordenado (cf. Lc 1,4).

Já o segundo trecho do Evangelho desta Liturgia é composto pelos versículos de 14 a 21 do capítulo 4. A partir deste Domingo começamos a ser iluminados pela terceira parte do Evangelho Segundo São Lucas intitulada “O ministério de Jesus na Galileia”, que nos acompanhará até o XII Domingo do Tempo Comum e que neste ano acontecerá após a Solenidade da Santíssima Trindade.

Neste trecho do Evangelho, Jesus está na sinagoga de Nazaré, cumprindo um dos preceitos do Sábado. Na ocasião, a leitura dos profetas poderia ser comentada por qualquer pessoa autorizada pelo dirigente da assembleia. Portanto, aquele que parecia mais um encontro celebrativo foi um evento totalmente novo e após a leitura feita por Jesus todos estavam de olhos fixos n’Ele (cf. Lc 4,20). Jesus tem a permissão e faz um comentário afirmando que ali se cumpria aquela profecia de Isaías (cf. Is 61,1-2). E mesmo que a libertação de Israel fosse esperada (e desejada) a afirmação de Jesus não foi aceita e nem bem recebida.

A Boa-Nova de Jesus é uma mensagem de esperança direcionada aos pobres – os cativos, as viúvas, os estrangeiros, os órfãos, os doentes, os oprimidos; estes que esperavam a promessa de Deus desde Moisés e os profetas. Jesus é a encarnação da Palavra de Deus e também do sonho do povo prefigurado no livro de Neemias, presente na primeira leitura desta Liturgia. Ali, o sacerdote e escriba Esdras celebra com o povo a Palavra de Deus, apresentando um conjunto de orientações litúrgicas para renovar e nutrir a Aliança com o Senhor.

Ao declarar o cumprimento da Escritura (cf. Lc 4,21), Jesus nos apresenta a chegada do Reino e a redenção para todos. Também somos estimulados a vivermos plenamente a Palavra como regra principal, a fim de combatermos o relativismo que deixa o ser humano à mercê da escravidão das drogas, do álcool e de tudo aquilo que enfraquece a essência da dignidade humana.

Assim, Cristo nos fornece os recursos necessários para sermos Seus seguidores, membros do Seu Corpo, como nos exorta São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios: “Vós, todos juntos, sois o Corpo de Cristo e individualmente, sois membros desse Corpo.” (1Cor 12,27). Ser membro do Corpo de Cristo é ser fraterno, sentir a dor do outro e também valorizar a dignidade independente do ter ou do poder.

E neste Domingo queremos recordar que neste ano estamos vivendo pela terceira vez “o Domingo da Palavra de Deus” como instituído, no dia de São Jerônimo em 2019, pelo Papa Francisco na sua Carta Apostólica em forma de Motu Proprio intitulada Aperuit Illis(1). “O Domingo da Palavra de Deus” nasceu no final do Ano da Misericórdia (2015-2016) quando o Papa Francisco quis que houvesse, no Ano Litúrgico, um Domingo dedicado à Palavra de Deus, seja como Sagrada Tradição, Sagrada Escritura ou como Magistério da Igreja (DV, 10)(2).

Por fim, roguemos a Nossa Senhora, Rainha dos Profetas, que ela interceda por nós e que possamos receber o Espírito Santo, Inspiração dos Profetas, para termos os olhos fixos em Cristo e melhor vivermos o testemunho autêntico de um discípulo missionário do Senhor. Amém.

 

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(1) Cf. Papa FRANCISCO. Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio Aperuit Illis, pela qual se institui “O Domingo da Palavra de Deus”. Disponível em: <https://www.vatican.va/content/francesco/pt/motu_proprio/documents/papa-francesco-motu-proprio-20190930_aperuit-illis.html>. Acesso em: 21 jan. 2022.
(2) SANTA SÉ. Dei Verbum: Constituição conciliar sobre a revelação divina. 1965. Disponível em: <http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents /vat-ii_const_19631204_sacrosanctum-concilium_po.html>. Acesso em: 21 jan. 2022.

 

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⇒ POESIA ⇐

O Espírito do Senhor está sobre Nós


O Espírito do Senhor está sobre nós
Para que ilumine o nosso caminhar,
Para que purifique o nosso olhar,
Para que no Corpo do Senhor,
Encarnemos o Seu amor,
E não venhamos a desanimar.
*
O Espírito do Senhor está sobre nós
Para fazermos o Reino acontecer,
No “hoje” desde o amanhecer,
Como naquele dia da Ressurreição,
Certeza da nossa Redenção,
Infinita nossa vida há de ser.
*
O Espírito do Senhor está sobre nós
No seguimento de discípulos missionários,
Na vida dos pobres sendo solidários,
Para sermos “sal e luz do mundo”,
Vivendo com amor profundo,
Trabalhando como dignos operários.
*
O Espírito do Senhor está sobre nós,
Na escuta da Palavra e na oração,
Como membros em fraterna comunhão,
Vivendo em Cristo o amor perfeito.
Pra ser feliz não há outro jeito,
Somente buscando a santificação.

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Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que nos dá o poder de nos tornarmos filhos de Deus (cf. Jo 1,12), ilumine o seu caminho!

 

 

III Domingo do Tempo Comum, Ano B, São Marcos

 

*** Ano de São José (2020/2021) ***

 

Leituras: Jn 3,1-5.10; Sl 25(24); 1Cor 7,29-31; Mc 1,14-20

 

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

Pescadores no Mar da Humanidade

Mc 1,14-20

Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal da Liturgia do III Domingo do Tempo Comum, deste Ano de São José, nos motiva a caminhar com Jesus que prega a Boa-Nova tão esperada pelo povo de Israel. E o Evangelho desta Liturgia está em Mc 1,14-20.

E a Boa-Nova é a chegada do Reino, a proximidade da realeza de Deus. Por isso todos devem se voltar para Deus através da conversão (cf. Mc 1,15). E para a expansão do Reino, Jesus chama colaboradores, para caminharem com ele e se prepararem para a missão. Inicialmente, ele compõe um quarteto de discípulos para ajudá-lo em sua obra salvadora: Pedro e André, Tiago e João. É interessante que estes primeiros quatro homens convocados por Jesus eram todos pescadores, estavam no mar, nas suas atividades profissionais (cf. Mc 1,16-19).

Imediatamente deixam seus afazeres e seguem o mestre… porque “é preciso pescar diferente e o povo já sente que o tempo chegou”[1], assim nos fala uma canção do Pe Zezinho. Os discípulos continuarão pescadores, mas agora de pessoas, mudarão suas vidas e a de tantos que abraçarem o Chamado. As relações familiares serão mudadas porque o Caminho de Jesus está acima dos relacionamentos humanos.

Jonas, na primeira leitura desta Liturgia, é o mensageiro para converter os ninivitas dentro de um prazo de quarenta dias (cf. Jn 3,4). Sua mensagem é forte. O povo e o rei se convertem e a cidade foi preservada da destruição anunciada. Deus nos pede mudança de atitude. Assim foi a atitude dos ninivitas após a pregação de Jonas: “creram em Deus, convocaram um jejum e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor.” (Jn 3,5).

Abraçar o caminho do Senhor nos impele a mudar hábitos, a mudar ações e qualidade das relações. Como os discípulos de Jesus, que deixaram a rotina das redes para serem seguidores, os ninivitas deixaram a rotina de pecado e transformaram a cidade em um lugar de paz e fraternidade, deixando que Deus conduzisse as suas vidas.

Nós cristãos também temos nossas redes particulares e que de diversas formas nos prendem a uma zona de conforto, que nos impede de sair em missão. Mesmo batizado, indo às celebrações semanais e praticando os preceitos, devemos sempre nos perguntar se algo mais deva ser feito pelo Reino de Deus.

Paulo, na sua Primeira Carta aos Coríntios, faz referência à brevidade do tempo dos homens. É preciso ficar atento porque as coisas terrenas passam e o amor de Deus precisa ser acolhido antes que seja tarde (cf. 1Cor 7,29-30). É urgente que aprofundemos nosso caminho com Cristo. Seja em nossa vida matrimonial, celibatária, de solteiros ou de viúvos, faz-se necessário que o nosso olhar esteja em Deus, porque o tempo da graça de Deus chegou para vivermos com mais intensidade a experiência com Deus.

Peçamos ao Espírito Santo que nos fortaleça para rompermos a nossa zona de conforto, seja ela qual for. Faz-se necessário sairmos em movimento, escutando o chamado de Jesus e seguindo em missão, como os discípulos saíram e propagaram pelo mundo o Evangelho.

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[1] Trecho da letra da música Há um barco esquecido na praia (Pe. Zezinho), Graça e paz, 1985, COMEP/Paulinas.

 

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⇒ POESIA ⇐

Pescadores no Mundo

Dos mares e das redes pessoais,
Saem os discípulos com o Senhor,
Atendem o chamado sem protelação,
Abraçam o caminho com muito amor,
Suas vidas e seus atos se transformarão,
Estão a serviço com grande ardor,
Seguindo os caminhos da santa missão.

Serão pescadores no mundo dos homens,
Buscando a muitos para a conversão,
Aprendem com o mestre como caminhar.
Pregando, curando e também a oração,
Para durante as jornadas não desanimar,
Porque desafios e tempestades enfrentarão,
Mas é preciso sempre e sempre continuar.

Mas uma coisa, deverão aprender,
Que suas vidas primeiro precisam mudar,
Para o testemunho de homens eleitos,
Seus caminhos comuns precisam alterar,
Pelo contrário não viverão o preceito,
Que é viver o Reino e este implantar,
Tem que ter conversão não há outro jeito.

E nós batizados, também seus discípulos,
Queremos de nossas redes desapegar,
Seguir os caminhos para salvação,
Deixando que a Palavra venha nos moldar,
Não tendo medo da transformação,
Que o chamado venha nos causar,
Para seguir o Cristo e sua missão.

A missão é de Cristo por excelência,
Devemos apenas lhe obedecer,
Sendo discípulos no aqui e no agora,
Para sua obra deixarmos crescer,
Não fujamos e nem vamos embora
Porque ele chama a todos a se converter,
Porque o Reino chegou sua hora.

E na ceia, lugar do amor partilhado,
Todos os discípulos sempre reunidos,
Para o encontro da vida de união,
Alimenta-se na alegria e são agradecidos,
Pois em Cristo, todos são irmãos,
Povo em missão e escolhido,
Vivendo na terra e no céu a comunhão.

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*** Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, presença concreta do Reino de Deus entre nós, ilumine o seu caminho! ***