⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Por uma Igreja aberta a todos ⇐ Leituras: Eclo 35,15b-17.20-22a (gr. 12-14.16-18); Sl 33(34),2-3.17-18.19.23 (R. 7a.23a); 2Tm 4,6-8.16-18; 2Cor 5,19; Lc 18,9-14 ⇒ HOMILIA ⇐ Lc 18,9-14 Meus irmãos e minhas irmãs, estamos no 30º Domingo do Tempo Comum, o quarto Domingo do Mês do Rosário e também do Mês Missionário, que tem como tema “A Igreja é missão” e como lema “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Também coloquemos em nossas orações as intenções do Santo Padre, que neste mês, e em consonância com o espírito da sinodalidade (ou da comunhão da Igreja), roga por uma Igreja aberta a todos. A Liturgia do 30º Domingo do Tempo Comum nos motiva a contemplar a atitude de humildade do publicano no ato da oração. E o Evangelho desta Liturgia está em Lc 18,9-14, sequência do Domingo passado. Na Liturgia da Palavra deste Domingo, a Igreja nos oferta mais uma parábola, hoje é a parábola do fariseu e do publicano, em que Nosso Senhor conta para alguns que confiam na própria justiça. Assim, continuamos ainda no tema da oração e a Palavra de Deus nos coloca diante de duas posturas do homem orante diante do Altíssimo. A Liturgia nos apresenta dois modelos de oração para nos ensinar que o centro da oração não somos nós mesmos, mas, da parte de Deus, a gratuidade e a misericórdia e, da nossa parte, a humildade. Neste sentido, mesmo cumprindo todos os mandamentos, jejuando duas vezes por semana, participando diariamente da Missa, rezando o Terço, novenas, fazendo momentos de adoração e louvor, não podemos nos colocar na posição e no direito de julgar o outro, dizendo: não somos como os outros … (cf. Lc 18,11). Nosso Senhor não está pedindo que deixemos nossas práticas espirituais e nem está elogiando os que não vivem a vida cristã e por isso levam uma vida moralmente incoerente. Contudo, Ele quer mostrar que o centro da oração deve ser sempre Deus, com Sua misericórdia e não as culpas do outro e, ao mesmo tempo, o nosso autoelogio. Deus nos ensina sobre a nossa oração humilde, como nos fala o Eclesiástico: “A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha e faça justiça aos justos e execute o julgamento” (Eclo 35,21-22). Devemos refletir que, mesmo quando somos fiéis aos nossos compromissos e práticas orantes, continuamos pecadores e necessitados da misericórdia de Deus. Será que muitas vezes nos comportamos como aquele fariseu citado no Evangelho de hoje? Uma atitude de quem se considera o mais responsável, o mais correto, honesto e cumpridor das leis morais e se dizendo que não é como aqueles outros… Ter uma vida moral e religiosamente correta é nosso dever, pois somos chamados pelo Batismo a ser sal e luz do mundo, um mundo que precisa da nossa presença com uma vida reta, que tenha sentido e que possa ajudar os outros a caminharem em direção à vivência da Palavra, no cultivo da justiça, do amor e da paz. A postura do fariseu nos lembra o início das nossas celebrações, quando somos convidados a fazer um exame de consciência para dignamente ouvirmos a Palavra e nos alimentarmos do Corpo e Sangue do Senhor. Neste constante olhar sobre nós, numa postura e espírito de humildade, vamos crescendo na experiência do amor misericordioso de Deus. A nossa verdadeira oração está numa vida de humildade, de não julgamento dos outros, de escuta do Senhor e de confiança em Deus. Já a Segunda Leitura desta Liturgia nos diz que será nossa felicidade e nossa graça chegarmos ao final da nossa caminhada terrestre e dizermos como São Paulo: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.” (2Tm 4,7-8). E hoje, Dia Mundial das Missões e da Infância Missionária, ainda no mês do Rosário, rezemos por todos os missionários, os que estão perto de casa e os que estão longe de sua terra, talvez em outra nação, fazendo a Igreja ser missão e sendo testemunhas de Cristo (cf. At 1,8). Amém. * * * ⇒ POESIA ⇐ A mesa do Senhor, * * * ⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos ensina a contemplarmos a humildade na vida de oração, ilumine o seu caminho! ⇐
⇒ Mês do Rosário ⇐
⇒ Mês Missionário 2022 ⇐
» Tema: A Igreja é missão «
» Lema: “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8) «
⇒ Dia Mundia das Missões e da Infância Missionária ⇐
Modelo de Oração
Dignos da Mesa do Senhor
Tira-nos a autossuficiência,
Nos coloca em humildade
Questiona nossa consciência,
Alivia também nosso sofrer,
Purifica-nos para o bem viver,
No fundamento do Seu amor.
*
A mesa do Senhor,
Ensina-nos por onde prosseguir,
Dela o encontro com o Caminho,
E os passos do nosso existir,
Alimenta-nos com a Sua caridade,
Com a Palavra da fraternidade,
Livrando-nos do nosso rancor.
*
A casa do Senhor,
Convida-nos para nos encontrar,
Encontro de perfeita igualdade
Para pedir perdão em vez de julgar,
Para a pequenez reconhecer,
Na humildade que faz crescer,
Para voltar ao nosso labor.
*
No altar do Senhor,
Nossa oração se faz escutar,
Do mais profundo do nosso coração,
Porque o Senhor quer nos encontrar,
Num clima livre e de humildade,
Além das regras e legalidades,
Deve o coração está no fervor.
*
Que essa mesa e esse altar,
Ensine-nos, a autêntica oração,
Um olhar para nós mesmos
Na graça de Deus que é doação.
Que desapeguemos da prepotência,
E olhemos o outro na nossa prudência,
Deixemos que o Senhor possa justificar.
*
Que o nosso discipulado,
Seja construído na humildade,
Sem fingimentos e ilusões
Num caminhar de santa irmandade,
Que o outro seja sempre nosso irmão,
Para nos encontrar na comunhão,
Para por Deus sermos justificados.
*
Do farisaísmo Senhor, livrai-nos
Que proclamemos em nós a verdade,
Nosso ser e nossa essência,
Aquilo que é nossa espiritualidade,
Que afastemos nosso egoísmo,
E também nosso individualismo,
Do autojulgamento purificai-nos.
Tag: Louvor à justiça divina [cf Sl 33(34)]
São Pedro e São Paulo Apóstolos, Solenidade
⇒ Dia do Papa ⇐ Leituras: At 12,1-11; Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5b); 2Tm 4,6-8.17-18; Mt 16,13-19 ⇒ HOMILIA ⇐ Mt 16,13-19 Meus irmãos e irmãs, a Liturgia da Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos, Dia do Papa, nos motiva a contemplar as colunas da Igreja e que levaram a mensagem amorosa do Ressuscitado ao mundo. Pedro e Paulo foram martirizados em Roma(1). E o Evangelho desta Liturgia está em Mt 16,13-19. Contemplemos primeiramente Pedro, pescador do Mar da Galileia, lugar que Jesus o encontrou e o chamou para tornar-se pescador de pessoas. No percurso do seguimento, Pedro teve altos e baixos, inclusive as negações antes daquele cantar do galo. Nesta Liturgia, Jesus pergunta a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mt 16,13), Pedro responde: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16). Pedro recebe de Jesus as chaves para ligar e desligar no Céu e na terra aquilo que convém ou não ao Reino (cf. Mt 16,19). Ele é a pedra sobre a qual a Igreja de Cristo está edificada. Por isso a Igreja é apostólica, por estar fundada nesta missão de levar ao mundo a Boa-Nova. Após a Ressurreição, Pedro é fortalecido e encorajado para andar na contramão das autoridades judaicas e do Império Romano. Ainda em Jerusalém, como vimos na primeira leitura desta Liturgia, Pedro foi preso, mas o anjo de Deus rompeu as correntes para que Pedro pudesse ser missionário do amor e da paz. A presença do anjo também serviu para ter a certeza de que, na luta contra o medo e a opressão, o Senhor caminha junto com sua Igreja (cf. At 12,7-11). Sobre Paulo também temos muito a aprender. Foi um profundo conhecedor da Lei de Moisés e zelava pela doutrina da Lei e dos profetas, patrimônio espiritual do “reino de sacerdotes e povo santo” (Ex 19,6). Foi perseguidor dos primeiros seguidores de Cristo. Mas um dia Cristo também o conquistou de forma impressionante, quando Paulo estava em viajem na estrada de Damasco, com a missão de prender cristãos, “quer homens, quer mulheres” (At 9,2). Após convertido, Paulo coloca toda a sua força para disseminar a fé no Ressuscitado. Viajou a diversos lugares e formou comunidades entre os judeus e pagãos. Por Cristo foi perseguido, maltratado e martirizado. Paulo combateu o bom combate, completou a corrida, guardou a fé (cf. 2Tm 4,7). Suas cartas foram e continuam sendo uma fonte inestimável de riqueza espiritual e pastoral para a Igreja, alcançando a Liturgia, a catequese, os grupos, as comunidades e a vida missionária da Igreja no mundo inteiro. A Liturgia de hoje, portanto, está repleta do testemunho desses dois Apóstolos, as colunas da Igreja. Eles nos fazem refletir que Deus chama os pecadores para serem santos, portadores da mensagem do Reino ao mundo inteiro, formando comunidades de amor e de comunhão. Vimos que o Senhor chama a todos, desde que estejamos abertos às exigências da vivência da Boa-Nova. E a Igreja de Cristo continua sendo conduzida por um herdeiro, o Papa Francisco, o Papa de número 266 na sucessão apostólica. Ele orienta e faz crescer, na unidade e na caridade, o rebanho do Senhor. É o condutor da barca do Senhor, que é a Igreja. Esta Igreja que enfrenta as tempestades no imenso mar que é o mundo. Por fim, irmão e irmãs, todos nós somos motivados a seguir, na nossa vida em missão, levando a mensagem do Ressuscitado aos vários cantos do mundo, com coragem e determinação frente às consequências da pregação do Evangelho. O exemplo de São Pedro e São Paulo, fundamento da vida apostólica e missionária, nos ensina a caminhar com Cristo e em Cristo, superando nossas fragilidades e pecados. Amém! * * * * * * ⇒ POESIA ⇐ Um é o pescador * * * ⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, através de Pedro e Paulo – colunas da Igreja, ilumine o seu caminho! ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pelo idosos ⇐A Identidade de Jesus
(1) Foram martirizados entre os 64 e 67 d.C., quando Nero imperava em Roma (54-68). Nero nasceu no ano 37 e aos 17 anos assumiu o governo do Império. Cometeu suicídio no ano 68 aos 31 anos de idade. No dia 18 de julho de 64 aconteceu o que ficou conhecido como o “grande incêndio de Roma”, que queimou por uma semana até ser controlado. No ano 66, Nero ordenou a perseguição aos cristãos acusando-os de serem os responsáveis pelo incêndio.
As Colunas da Igreja
Pescador dos mares da existência,
Chamado pelo Senhor,
Para uma experiência,
Segue-O pelo caminho
Não viverá sozinho,
Mas terá as exigências.
*
Outro é o doutor,
O sábio, o rigoroso,
Que seguiu sem temor,
O Senhor amoroso,
Deixou a estrada da morte,
E seguiu firme e forte,
Apaixonado, fervoroso.
*
Os dois seguem andando,
Superando as barreiras,
Cristo os foi conquistando,
Para a missão primeira,
Que é o Reino implantar,
E a Palavra semear,
Pela sua vida inteira.
*
Pedro viveu com o Senhor,
Ainda neste mundo,
Conheceu Seu amor,
Mais forte e mais profundo.
E quando o Senhor partiu,
E então ressurgiu,
Ele saiu pelo mundo.
*
Paulo viveu diferente,
Toda a sua conversão,
E foi seguindo em frente,
Caminhando em missão,
Formou muitas comunidades,
E pregou toda a Verdade,
Na busca da comunhão.
*
Hoje o Papa Francisco seja
O firme navegador a remar,
Nessa barca, que é a Igreja,
E o mundo, o imenso mar,
Vai sempre anunciando,
E com Cristo caminhando,
Sem medo de afundar.
*
E nós, os tantos cristãos,
Da nossa atualidade,
Como ser comunhão?
Nesta sociedade,
Como ser sal e luz?
Como carregar a cruz?
E formar comunidade?
*
Somos Pedro e Paulo em missão,
Seguindo em caminhada
Discípulos em comunhão,
Vivendo em nossas jornadas,
Somos a fraternidade,
Vivendo a caridade,
E sendo vidas doadas.
IV Domingo do Tempo da Quaresma, Ano C, São Lucas (Domingo Lætare)
⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐ Leituras: Js 5,9a.10-12; Sl 34(33); 2Cor 5,17-21; Lc 15,1-3.11-32 ⇒ HOMILIA ⇐ Lc 15,1-3.11-32 Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do IV Domingo da Quaresma, o Domingo Lætare (ou “o Domingo da Alegria”), nos motiva a contemplar a misericórdia de Deus que é compassivo com os que se perdem dentro e fora de Sua Casa. E o Evangelho desta Liturgia está em Lc 15,1-3.11-32, passagens que estão situadas no início da metade final da quinta parte do Evangelho Segundo São Lucas intitulada “Subida para Jerusalém”(1). Neste Domingo, a Igreja nos apresenta Nosso Senhor revelando a misericórdia de Deus aos publicanos e pecadores, que se aproximaram para ouvi-Lo, e aos fariseus e escribas, que criticavam sobre Jesus. Com a parábola do “Pai das Misericórdias” (ou conhecida também como “parábola do filho pródigo”) a Igreja nos coloca diante da alegria preconizada por Isaías (cf. Is 66,10) e por São Paulo (cf. Fl 4,4). Também diante da alegria de Josué em escutar a confirmação da promessa da Terra Prometida (cf. Js 5,9a). Já o Papa Francisco nos recorda que a atitude de São José de acolher a Virgem Maria e Jesus pode ter sido uma das inspirações para a parábola do “Pai das Misericórdias”(2). Reflitamos sobre cada uma das figuras da parábola: o filho mais novo, o pai e o filho mais velho. O mais novo toma a iniciativa de pedir a parte da herança, o mais velho também recebe a sua parte e o pai cede as duas partes. O mais novo quer se distanciar para dissipar os bens. Quando acabou a última moeda e a última gota de vinho e diante da miséria social desejou matar a forme com a comida dos porcos (cf. Lc 15,16). Diante de sua angústia, renuncia ao seu orgulho e pensa em pedir perdão ao pai e a Deus e deseja ser tratado como empregado e não como filho. Depois disso, toma a iniciativa de voltar para a casa do Pai. Ainda estava longe ele é alcançado pelo olhar e abraço do pai. O Pai dispensa as palavras do filho e acolhe com alegria, com veste, anel no dedo e sandálias e também com um banquete. O mais velho ao retornar da jornada de trabalho é surpreendido com a festa e não acolhe o mais novo. O mais velho devia ter mais experiência, era trabalhador, mas não conhecia a misericórdia de seu Pai. Também o mais velho precisava renunciar ao seu orgulho para aprender sobre o amor que o Pai transmitia diariamente desde a ausência do filho mais novo. O filho mais velho é a figura dos fariseus que conheciam a Lei mas não a Misericórdia e o amor. Também figura os cristãos que se acham autossuficientes e incapazes de acreditar no amor da misericórdia de Deus. A figura do Pai é a concretização de tudo aquilo que Jesus pregou e viveu, ou seja, a misericórdia e a alegria de Deus que, sem acolher o pecado, sempre acolhe Seus filhos pecadores, independente da sua dignidade. Cada encontro que fazemos com o Senhor através da Sua Palavra e do Seu Corpo partilhado é um grande banquete, ação de graças, uma festa, pela nossa restauração, pela nossa volta aos braços do amor misericordioso de Deus. Deus sempre faz festa quando retornamos a Ele e à Sua Casa. Para vivermos as virtudes da santidade de forma concreta devemos atender ao que São Paulo nos aconselha: “deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que n’Ele nós nos tornemos justiça de Deus.” (2Cor 5,20-21). E neste IV Domingo da Quaresma, o Domingo da Alegria, continuemos a nossa atenção e reflexão sobre o tema e o lema da Campanha da Fraternidade: “Fraternidade e Educação” e “Fala com amor, ensina com sabedoria” (cf. Pr 31,26). Na parábola do “Pai das Misericórdias”, Jesus nos fala com sabedoria sobre a ação do Pai misericordioso, de como o nosso Deus age com Seus filhos errantes. O Senhor também nos ensina com amor, nos educa para a vivência da misericórdia, para com o irmão que se perde e quer se reencontrar com o amor divino. Finalmente, peçamos a Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça, que ela interceda por nós para que possamos ser guiados pelo Espírito Santo, Espírito da Fortaleza, para renunciarmos ao nosso orgulho e possamos escutar o Filho e fazer a vontade do Pai. Amém. * * * * * * ⇒ POESIA ⇐ ⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos revela o Pai das Misericórdias, ilumine o seu caminho! ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pela resposta cristã aos desafios da bioética ⇐
⇒ Campanha da Fraternidade: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26) ⇐
Os Braços da Misericórdia
(1) Na Bíblia de Jerusalém, o Evangelho Segundo São Lucas é composto das seguintes partes: Prólogo (cf. Lc 1,1-4), I. Nascimento e vida oculta de João Batista e de Jesus (cf. Lc 1,5-2,52), II. Preparação do ministério de Jesus (cf. Lc 3,1-4,13), III. Ministério de Jesus na Galileia (cf. Lc 4,14-9,50), IV. Subida para Jerusalém (cf. Lc 9,51-19,27), V. Ministério de Jesus em Jerusalém (cf. Lc 19,28-21,38), VI. A paixão (cf. Lc 22,1-23,56) e VII. Após a Ressurreição (cf. Lc 24,1-53).
(2) Cf. §§ 32.40 da Carta Apostólica Patris Corde, do Papa Francisco, por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como padroeiro universal da Igreja.O Abraço Alegre do Pai
Nas minhas idas e voltas,
Peço-Te agora, ó Senhor,
Que me acolha no Teu amor,
No meu arrependimento,
Também no meu sofrimento,
Aliviando-me a dor.
*
E no abraço da alegria,
Com o anel da dignidade,
E as sandálias da fraternidade,
Faz-me, Senhor, restaurado,
Como Teu Filho amado,
Na Tua simplicidade.
*
Faz-me grande banquete,
No retorno à minha vida,
Na divina acolhida,
Sem cobrar a herança,
Retoma a esperança,
Vida renascida.
*
Preciso, então, aprender,
Ser filho, Contigo,
Sendo Teu amigo,
Sem autossuficiência,
Sem prepotência,
E mais agradecido.
*
Perdoando o pecado mal que fiz,
Te bendigo o retorno e celebro,
A uma vida nova me entrego,
Renasce em mim amor e paz,
Reforçando a vida que me traz,
Abraço de amor que me alegra.
* * *
XXI Domingo do Tempo Comum, Ano B, São Marcos
⇒ Ano de São José (2020/2021) ⇐ Leituras: Js 24,1-2a.15-17.18b; Sl 34(33); Ef 5,21-32; Jo 6,60-69 ⇒ HOMILIA ⇐ Jo 6,60-69 Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal do XXI Domingo do Tempo Comum, o quinto e último do “Discurso do Pão da Vida”(1), neste Ano de São José, nos motiva a decidir pelo dom da Vida Eterna. E o Evangelho desta Liturgia está em Jo 6,41-51. A Igreja, com esta Liturgia da Palavra, nos motiva a ruminar sobre a nossa escolha diante do discurso que Jesus fez e faz sobre o Pão da vida. Até que ponto nos incomodamos com o que o Senhor nos fala pelo Santo Evangelho? Será que nos questionamos sobre nossa vida de cristãos batizados em nome do Senhor? Estamos dispostos a atravessar pela porta estreita (cf. Lc 13,22-30)? O mundo nos incomoda e nos questiona a partir de nossas atitudes às vezes incoerentes, ou seja, vida vazia de testemunho. Conseguimos esconder muito pouco a incoerência das nossas falas e reflexões que brotam da escuta, nem sempre atenta, da Palavra. Por isso a caminhada com Jesus, a qual fizemos opção de vida (seja consagrada, ordenada ou leiga), precisa estar engajada num ministério. Constatamos, no Evangelho desta Liturgia, o quanto foi duro, para os que já estavam no caminho de Jesus, ouvir seus critérios de adesão ao discipulado. Murmuraram e disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” (Jo 6,60). Parece-nos que as palavras pronunciadas no seu discurso de Jesus soaram de forma muito pesada no coração de quem ouvia. Mas podemos nos perguntar se aqueles “ouvintes” estavam mesmo escutando com o coração ou estavam escutando com seus interesses? Era para servir ou para serem servidos? E nós, o que respondemos hoje com a conclusão do Discurso do Pão da Vida? Somente os que abraçaram de corpo e alma, mesmo com suas misérias, indignidades, carências, fraquezas, tal como os apóstolos, foram capazes de ouvir e professar a fé no Pão da vida. Mesmo aos “trancos e barrancos” seguiram em frente, mas decididos em continuar aprendendo com o Mestre, pois suas Palavras “são espírito e vida” (Jo 6,63). Com isso, podem levar a vida verdadeira e dá sentido ao caminhar dos seguidores, alimentar a fé dos que caminham em meio as alegrias e tristezas, dores e angústias… Na primeira leitura desta Liturgia, a Igreja nos oferta o texto que narra a assembleia de Siquem (cf. Js 24,15). E mesmo o povo já seguindo o caminho de Deus, Josué motiva o povo a renovar a sua fé e fidelidade no Senhor Deus. Nossa vida também é assim, precisamos sempre renovar no encontro com a Palavra e com a Eucaristia, nossa fé em Jesus, Ressuscitado, pois fomos chamados através do Batismo a fazer parte do novo povo de Deus. Na segunda leitura (cf. Ef 5,21-32) a Igreja serve uma passagem da Carta de São Paulo aos Efésios, que trata da vida doméstica dos cônjuges (casal que está debaixo do mesmo jugo, da mesma canga). O Apóstolo nos apresenta a experiência da vida matrimonial como um espelho da vida de Cristo com a Igreja. Nossa vida de cristãos deve ser marcada pelo amor e pela obediência, podemos dizer: submissão à Palavra de Cristo Esposo, que, por sua vez, entrega-se à obediência ao Pai, doa toda sua vida a favor da sua esposa, que é a Igreja. E este quarto Domingo do Mês Vocacional é dedicado à vocação dos cristãos leigos e leigas. Rezemos para que os leigos sejam “sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”(2), tendo como referência a família de Nazaré, Jesus, Maria e José, exemplo de simplicidade, de fidelidade dos dons em vista do projeto de Deus e do amor ao próximo. Peçamos a Deus, Pai santo, justo e misericordioso, que nos ilumine em nossa conversão diária, fruto de arrependimento, muitas vezes imperfeito, para que possamos renovar nossa escolha diariamente por Ele, como fez o Filho e guiados pelo Espírito Santo, que dá vida à carne, pois como nos motiva o salmista, possamos provar e ver o quão suave é o Senhor. * * * * * * ⇒ POESIA ⇐ O Senhor nos pede uma escolha: * * * ⇒ Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, o Pão que nos leva à vida eterna, ilumine o seu caminho! ⇐
⇒ Mês Vocacional – Domingo da Vocação do Cristão Leigo ⇐Decidir com Quem Caminhar
(1) Cf. BECKHÄUSER, Frei Alberto. O Ano Litúrgico: Com Reflexões Homiléticas para cada Solenidade, Domingo e Festa do Senhor. Petrópolis: Vozes, 2016. p. 226.
(2) Tema do Ano do Laicato, promovido pela CNBB em 2017/2018, cujo lema foi “Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5,13-14)”.
Escolher o Caminho
Caminhar com ele
Ou outro percurso seguir,
Mesmo já tendo iniciado o caminho,
Alguém pode desistir.
Perder-se em meio à multidão,
Seguir os desejos do coração,
E a Palavra da vida não mais ouvir.
*
O Senhor nos pede uma decisão,
Quando sua Palavra escutarmos,
E refletirmos e logo escolhermos,
Com Ele não mais caminharmos,
Sem Ele somos indignos até de mendigar,
Podemos seguir um ídolo e adorar,
E numa vida vazia mergulhamos.
*
E a quem podemos seguir, Senhor?
Se Tuas palavras são espírito e vida,
Pois não há outro Deus a adorar,
Somente em Ti, perdão e acolhida,
Tua palavra é o Santo Pão,
Teu Corpo e Sangue é comunhão,
Que se faz na comunidade reunida.
XIX Domingo do Tempo Comum, Ano B, São Marcos
⇒ Ano de São José (2020/2021) ⇐ Leituras: 1Rs 19,4-8; Sl 34(33); Ef 4,30-5,2; Jo 6,41-51 ⇒ HOMILIA ⇐ Jo 6,41-51 Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal do XIX Domingo do Tempo Comum, o terceiro do “Discurso do Pão da Vida”(1), nos motiva a manter a contemplação em Cristo como o Pão que nos leva à vida eterna e também combater as tentações que nos levam a murmurar contra o Senhor. E o Evangelho desta Liturgia está em Jo 6,41-51. Como não fez mais milagres para alimentar as pessoas materialmente, os judeus agora murmuram contra Jesus, que, para eles, era apenas o filho do carpinteiro. A mensagem da salvação está diante deles, mas distante dos seus entendimentos. Somente uma compreensão além da carne traz o sentido completo do Pão do Céu. Os murmuradores fizeram como aqueles que viam o maná como um dom de Moisés e não de Deus. Murmuram porque não escutaram, como nos disse o Senhor: “Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim” (Jo 6,45). A escuta da Palavra, escrita e ensinada, nos revela aos poucos o mistério de Deus e as portas se abrem com a chave da oração – seja comunitária seja pessoal. A Igreja nos ensina que a Missa é o momento por excelência da escuta, pois “é a ação de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o centro de toda a vida cristã…”(2). Toda vez, portanto, que o presidente da celebração diz “oremos” ou “orai, irmãos e irmãs…” é uma chave que recebemos. Não nos esqueçamos das preces, do Pai-Nosso, do canto de comunhão e do silêncio eucarístico. Para acolher o Senhor, como o nosso Pão da Vida, necessitamos da experiência do silêncio, em contraste com o murmúrio que luta contra o projeto de amor de Jesus. E nós? Será que também não murmuramos em nosso íntimo contra o Verbo de Deus? Como está a nossa escuta e a nossa adesão ao Chamado? A primeira leitura desta Liturgia nos motiva a contemplar a vida dos profetas de Deus. Elias, um dos melhores exemplos do profetismo do Antigo Testamento, está triste e com sinceridade diante de Deus pede a morte e diz: “Agora basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus pais.” (1Rs 19,4). Mas Deus impede a morte de Elias e ainda providencia alimento para que ele prossiga. Quantas vezes nos sentimos, como o profeta Elias, tomados de angústia e cheio de dúvidas em continuar a caminhada? Mas Elias sabia que Deus caminhava com ele. E nós devemos ter a mesma fé quando estivermos desanimados. Quando isso acontecer devemos buscar em Deus o nosso alimento e o sentido da nossa vida e da nossa caminhada. Como reza a belíssima letra da saudosa Ir. Míria: “Levanta-te e come, levanta-te e come! / Que o caminho é longo! Caminho longo! (…) / Te faço caminhar, vale e monte atravessar / Pela Eucaristia, Eucaristia!”.(3) São Paulo, na segunda leitura desta Liturgia, nos motiva para que a nossa fraternidade seja permeada pela bondade, pelo amor e pela concórdia (cf. Ef 4,32). Viver no amor de Cristo é a entrega na mansidão em contraste com a rebeldia, a amargura, a cólera e as murmurações. Os que buscam em Cristo o Pão da vida devem alimentar-se de bondade e da alegria evangélica. E este segundo Domingo do Mês Vocacional é dedicado à vocação para a vida em família, Dia dos Pais e também início da Semana Nacional da Família, com o tema “A Alegria do Amor na Família”. Rezemos pela santificação das famílias e, consequentemente, de todos os lares. Que possamos aprender do Evangelho que o próprio Cristo é o verdadeiro Pão que veio trazer a nossa salvação. Rezemos com o salmista: “Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!” [Sl 34(33)]. * * * * * * ⇒ POESIA ⇐ Por que murmuras? * * * ⇒ Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, o Pão que nos leva à vida eterna, ilumine o seu caminho! ⇐
⇒ Mês Vocacional – Domingo da Vocação para a Vida em Família ⇐
⇒ Semana Nacional da Família – tema “A Alegria do Amor da Família” ⇐
⇒ Dia dos Pais ⇐
Vencer os Murmúrios Contra o Senhor
(1) Cf. BECKHÄUSER, Frei Alberto. O Ano Litúrgico: Com Reflexões Homiléticas para cada Solenidade, Domingo e Festa do Senhor. Petrópolis: Vozes, 2016. p. 226.
(2) Cf. IGMR, 16.
(3) “A Força da Eucaristia”, de Irmã Míria Kolling (*1939+2017).
Por Que Murmuras?
Ó Criatura,
Nesta caminhada,
Pelas estradas,
Cadê a ternura,
Por teu Senhor,
Que tem amor,
Que é o Alimento,
Na noite escura.
*
Por que reclamas?
Discípulo irmão,
Por mim chamado,
E enviado,
Sempre em missão,
Estou contigo,
Sou teu amigo,
Sempre ao teu lado,
Em comunhão.
*
Se estás cansado,
Eis minha mesa,
Pronta pra ti,
Para seguir,
Tens gentileza,
Há muita estrada,
Até a chegada.
Acorda e vai,
Sempre em firmeza.
*
O Santo Espírito,
Já te marcou,
Pra seres irmão,
Em comunhão.
Se há discórdias,
Vivei no amor,
Sem o rancor,
Buscai a Paz,
Sou teu Senhor.
Solenidade de São Pedro e São Paulo
*** Ano de São José (2020/2021) ***
*** Dia do Papa ***
Leituras: At 12,1-11; Sl 34(33); 2Tm 4,6-8.17-18; Mt 16,13-19
⇒ HOMILIA ⇐
Pedro e Paulo: Colunas da Igreja
Mt 16,13-19
Meus irmãos e irmãs, o mistério pascal da Solenidade de São Pedro e São Paulo, Dia do Papa, neste Ano de São José, nos motiva a contemplar as colunas da Igreja e que levaram a mensagem amorosa do Ressuscitado ao mundo. Pedro e Paulo foram martirizados em Roma(1). E o Evangelho desta Liturgia está em Mt 16,13-19.
Contemplemos primeiramente Pedro, pescador do mar da Galileia, lugar que Jesus o encontrou e o chamou para tornar-se pescador de pessoas. No percurso deste seguimento, Pedro teve altos e baixos, inclusive as negações antes do cantar do galo. Nesta liturgia, Jesus pergunta a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mt 16,13), Pedro responde: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16).
Pedro recebe de Jesus as chaves para ligar e desligar no Céu e na Terra aquilo que convém ou não ao Reino (cf. Mt 16,19). Ele é a pedra sobre a qual a Igreja de Cristo está edificada. Por isso a Igreja é apostólica, por estar fundada nesta missão de levar ao mundo a Boa-Nova.
Após a Ressurreição, Pedro é fortalecido e encorajado para andar na contramão das autoridades judaicas e do Império Romano. Ainda em Jerusalém, como vimos na primeira leitura, Pedro foi preso, mas o anjo de Deus rompeu as correntes para que Pedro pudesse ser missionário do amor e da paz. A presença do anjo também serviu para ter a certeza de que, na luta contra o medo e a opressão, o Senhor caminha junto com sua Igreja (cf. At 12,7-11).
Sobre Paulo também temos muito a aprender. Foi um doutor da lei, que zelava pela doutrina da lei e dos profetas, patrimônio espiritual do “reino de sacerdotes e povo santo” (Ex 19,3). Foi perseguidor dos primeiros seguidores de Cristo. Mas um dia Cristo também o conquistou de forma impressionante, quando Paulo estava em viajem na estrada de Damasco, com a missão de prender cristãos, “quer homens, quer mulheres” (At 9,2).
Após convertido, Paulo coloca toda a sua força para propagar a fé no Ressuscitado. Viajou a diversos lugares e formou comunidades entre os judeus e pagãos. Por Cristo foi perseguido, maltratado e martirizado. Paulo combateu o bom combate, completou a corrida, guardou a fé (cf. 2Tm 4,7). Suas cartas foram e continuam sendo de uma imensa riqueza espiritual e pastoral para a Igreja, alcançando a liturgia, a catequese, os grupos, as comunidades e a vida missionária da Igreja no mundo inteiro.
A liturgia de hoje, portanto, está repleta do testemunho destes dois apóstolos, as colunas da Igreja. Eles nos fazem refletir que Deus chama os pecadores para serem santos, portadores da mensagem do Reino ao mundo inteiro, formando comunidades de amor e de comunhão. Vimos que o Senhor chama a todos, desde que abertos às exigências da vivência da Boa-Nova.
A Igreja de Cristo continua sendo conduzida por um descendente de Pedro, o Papa Francisco, o Papa de número 266 na sucessão apostólica. Ele orienta e faz crescer, na unidade e na caridade, o rebanho do Senhor. É o condutor da barca do Senhor, que é a Igreja. Esta Igreja que enfrenta as tempestades no imenso mar que é o mundo.
Por fim, irmão e irmãs, somos motivados a seguir, na nossa vida em missão, levando a mensagem do Ressuscitado aos vários cantos do mundo, com coragem e determinação frente às consequências da pregação do Evangelho. O exemplo de São Pedro e São Paulo, fundamentos da vida apostólica e missionária, nos ensina a caminhar com e em Cristo, superando nossas fragilidades e pecados.
***
(1) Foram martirizados entre os 64 e 67 d.C., quando Nero imperava em Roma (54-68). Nero nasceu no ano 37 e aos 17 anos assumiu o governo do Império. Cometeu suicídio no ano 68 aos 31 anos de idade. No dia 18 de julho de 64 aconteceu o que ficou conhecido como o “grande incêndio de Roma”, que queimou por uma semana até ser controlado. No ano 66, Nero ordenou a perseguição aos cristãos acusando-os de serem os responsáveis pelo incêndio.
***
⇒ POESIA ⇐
As Colunas da Igreja
Um é o pescador
Pescador dos mares da existência,
Chamado pelo Senhor,
Para uma experiência,
Segue-O pelo caminho
Não viverá sozinho,
Mas terá as exigências.
Outro é o doutor,
O sábio, o rigoroso,
Que seguiu sem temor,
O Senhor amoroso,
Deixou a estrada da morte,
E seguiu firme e forte,
Apaixonado, fervoroso.
Os dois seguem andando,
Superando as barreiras,
Cristo os foi conquistando,
Para a missão primeira,
Que é o Reino implantar,
E a Palavra semear,
Pela sua vida inteira.
Pedro viveu com o Senhor,
Ainda neste mundo,
Conheceu seu amor,
Mais forte e mais profundo.
E quando o Senhor partiu,
E então ressurgiu,
Ele saiu pelo mundo.
Paulo viveu diferente,
Toda a sua conversão,
E foi seguindo em frente,
Caminhando em missão,
Formou muitas comunidades,
E pregou toda a Verdade,
Na busca da comunhão.
Hoje Pedro, o nosso Papa,
Segue firme, a remar,
Essa barca, que é a Igreja,
E o mundo, o imenso mar,
Vai sempre anunciando,
E com Cristo caminhando,
Sem medo de afundar.
E nós, os tantos cristãos de hoje,
Da nossa atualidade,
Como ser comunhão?
Nesta sociedade,
Como ser sal e luz?
Como carregar a cruz?
E formar comunidade?
Somos Pedro, somos Paulo,
Pelas várias estradas,
Comunhão e missão,
São as nossas jornadas.
Somos a fraternidade,
Vivendo a caridade,
E sendo vidas doadas.
***
*** Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, a Boa-Nova em pessoa, ilumine o seu caminho! ***