5º Domingo do Tempo Comum, Ano A, São Mateus

 

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⇒ 3º Ano Vocacional 
» Tema: “Vocação: graça e missão” «
» Lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33)

 

Leituras: Is 58,7-10; Sl 111(112),4-5.6-7.8a.9 (R. 4a.3b); 1Cor 2,1-5; Jo 8,12; Mt 5,13-16

 

⇒ HOMILIA ⇐

 

Cristão sem esconder-se

Mt 5,13-16

 

Meus irmãos e minhas irmãs, a Liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum, Ano A , nos motiva a contemplarmos Cristo como fonte do sal da terra e da luz do mundo. E o Evangelho desta Liturgia está em Mt 5,13-16, ainda no contexto do Sermão da Montanha (cf. Mt 5,1-7,29).

Disse o Senhor Jesus “assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16). Eis o que nos pede o Senhor neste 5º Domingo do Tempo Comum. Somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo, não isolados, não em nós ou para nós mesmos.

Como discípulos de Cristo, banhados por Ele para sermos novas criaturas, somos convocados a ser sal da terra e luz do mundo, fortificados pela Eucaristia e iluminados pela Palavra, que nos sustentam e, ao mesmo tempo – a Eucaristia e a Palavra, nos dão um sentido completo e verdadeiro à nossa existência neste mundo.

O sal é símbolo de purificação, de sabor, de conservação e dá gosto aos alimentos. Nos tempos mais antigos, o sal foi visto como símbolo da sabedoria. Está mais para o nosso “ser”. Não o vemos entre a comida, mas sentimos a sua presença ou a sua ausência quando nos alimentamos.

Os cristãos são chamados a darem sentido ao ambiente da comunidade pela sua presença sábia, humilde, desprendida e de encontro. Às vezes uma presença tão simples e discreta de uma pessoa na comunidade, dá um imenso gosto ao ambiente quando estamos em reunião. E assim o cristão, como o sal deve conservar a força do Evangelho, procurando amenizar as podridões das diversas mortes terrenas, estimulando o sentido de ser discípulo, a sabedoria nas palavras e a ação com a força do amor.

A luz como símbolo do nosso Batismo e do próprio Cristo está mais para o nosso testemunho, por isso atinge os nossos olhos. Porém, o importante é que deixemos que ela possa iluminar o nosso caminho, porque a luz vem de Deus e, para iluminarmos mundo, precisamos primeiro deixar que ela nos preencha e nos irradie com sua claridade.

Os discípulos de Cristo no mundo representam esta presença iluminadora pelo testemunho de vida, que seguem o caminho da salvação. Deixam-se iluminar pelo Senhor e, ao mesmo tempo, iluminam o mundo com sua presença em meio a tantas trevas que escurecem as realidades humanas.

O profeta Isaías nos apresenta o que devemos fazer concretamente para deixar resplandecer a luz do Senhor. E diz: “Reparte o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres e peregrinos. Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne. Então, brilhará tua luz como a aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá” (Is 58,7-8).

Ser luz, segundo o profeta Isaías, é viver a caridade onde as carências dos irmãos devem ser vistas, ouvidas e atendidas. Olhando para a vida pública de Jesus, não percebemos outra coisa senão a caridade pura, através do perdão, da cura do corpo e da alma, do alimento, da escuta e da acolhida aos que eram marginalizados e, ao mesmo tempo, a promessa verdadeira da vida eterna.

E agora nos perguntamos: Como está nossa luz de cristãos no mundo? Como vislumbramos, entre nós o sentido, o sabor (o sal) da vida em Cristo? Inicialmente, o Senhor Jesus nos ensina que não podemos ser sal e luz fechados em nós mesmos e para nós mesmos, como lâmpadas escondidas debaixo de nosso individualismo e egoísmo.

Devemos sim ser luz para os outros a partir da presença de Cristo em nós, pela nossa ação de amor e fervor diante das pessoas que nos rodeiam. Deixar que resplandeça o amor, pela nossa fraternidade entre os irmãos e irmãs e pelas nossas ações diante dos que precisam de nós.

Devemos ser sal do mundo deixando que o nosso ser se preencha da alegria do Evangelho, porque os cristãos são chamados a terem presente no rosto sempre a alegria e nas atitudes, mesmo diante das cruzes, a força, o otimismo e os passos firmes e livres do medo de caminhar.

E quando for necessário pregar para as pessoas, que nossas palavras expressem o que somos e o que fazemos para o Senhor. Que o Espírito Santo seja o guia da nossa pregação e da nossa missão, como nos falou São Paulo: “Também a minha palavra e a minha pregação não tinham nada dos discursos persuasivos da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, para que a vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria dos homens.” (1Cor 2,4-5).

Seja a nossa luz que vem de Cristo pelo Batismo o sinal da presença d’Ele. Seja o nosso sal a alegria que vem da Palavra e da Eucaristia para construir a paz de Cristo no mundo a partir de onde estamos e caminhamos. Amém.

 

*   *   *

 

⇒ POESIA ⇐

Somo sal e luz do Senhor

 

Se queremos ser sal do mundo,
E a terra temperar,
Deixemos que a alegria,
E o Espírito Santo que nos contagia,
Em nós venha habitar!
*
Se queremos ser luz do mundo,
Clareando a escuridão,
Deixemos que o Esplendor,
Da Luz santa do Senhor,
Nos ilumine em imensidão!
*
Se queremos em meio às trevas,
Caminhar iluminando,
Acolhamos a força da vida,
Pela Ressurreição acontecida,
E o Evangelho semeando!
*
Se queremos dar sabor à vida,
E seu sentido buscar,
Busquemos na Eucaristia,
A força do amor e da alegria,
Em nós a se revelar!
*
Sejamos o sal e a luz,
Sentido e iluminação,
Nas obras concretas da caridade,
Pela justiça, paz e verdade,
Caminho de libertação.

 

*   *   *

 

“O sermão das bem-aventuranças”, de J. Tissot (1836-1902). In <https://www.brooklynmuseum.org/opencollection/objects/13418>.

 

⇒ Que a Palavra e a Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo, a fonte do sal da terra e da luz do mundo, ilumine o seu caminho! 

 

 

VII Domingo do Tempo Comum, Ano C, São Lucas

⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
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Leituras: 1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23; Sl 138(137); 1Cor 15,45-49; Lc 6,27-38

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

O Amor no Alto Nível Cristão

Lc 6,27-38

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do VII Domingo do Tempo Comum nos motiva a continuar contemplando Jesus de Nazaré no “Sermão da Montanha”, hoje sobre a vivência do amor e da misericórdia de Deus. E o Evangelho desta Liturgia está em Lc 6,27-38, sequência do Domingo passado, passagem que compõe a terceira parte do Evangelho Segundo São Lucas intitulada “O ministério de Jesus na Galileia”.

Nesta Liturgia, Jesus continua no contexto do “Discurso Inaugural”(1), ensinando os discípulos após a eleição do grupo dos Doze (cf. Lc 6,12-16) possivelmente ao pé da colina de Tabgha, há aproximadamente três quilômetros de Cafarnaum, a cidade de Jesus (cf. Mt 4,12;9,1).

Neste Domingo, a Igreja nos apresenta, na sequência das bem-aventuranças, as quais vimos no Domingo passado, mais um recurso para o vocacionado, para o discípulo, alcançar e anunciar o Reino de Deus: trata-se do amor no mais alto nível, o qual brota da boca de Jesus, que nos revela um amor desprendido de recompensas ou de aprovação.

O Evangelho de Lucas nos apresenta quatro indicações de Jesus para que o vocacionado: amar os inimigos, fazer o bem aos que odeiam, bendizer os que amaldiçoam e rezar pelos caluniadores (cf. Lc 6, 27-28).

Como seguir tais conselhos? As palavras de Jesus nos provocam a pensar no autêntico desafio do cristão, pois o cristianismo nos coloca na contramão de concepções que o mundo oferece como soluções, quem podem ser políticas, culturais ou econômicas. Às vezes nos esquecemos destas palavras de Jesus e acabamos agindo de modo incoerente com o Evangelho.

E diante de nossas quedas, não devemos nos desanimar, pois a nossa conversão acontece quando conseguirmos dissolver nossos ressentimentos e abrir mão dos desejos de vinganças que corroem nosso coração. Num mundo que incentiva a vingança, a intolerância, muitas vezes as guerras, o uso de armas, somos chamados a discernir sobre as misturas do joio e do trigo(2) presentes entre nós cristãos, seja como indivíduo, seja como comunidade.

Davi, na primeira leitura desta Liturgia, candidato ao trono, evitou sujar as mãos com o sangue do rival por sede de poder. Diz ele: “quem poderia estender a mão contra o ungido do Senhor, e ficar impune?” (1Sm 26,9). Os políticos do nosso país poderiam aprender muito com a atitude de Davi. Quantas vezes se mata ou monta-se armadilhas por disputa política?

São Paulo, na segunda leitura desta Liturgia, nos exorta a caminhar na certeza de que Cristo é o novo Adão que veio nos visitar com sua humanidade e divindade e que a partir de Sua humanidade podemos ser reflexo do homem celeste, que é o Filho de Deus.

Portanto, irmãos e irmãs, a Liturgia de hoje nos motiva a olharmos para Jesus e acolhermos suas palavras carregadas das expressões que nos impulsionam a vivermos o Seu amor e a Sua misericórdia, atitudes que estão prefiguradas já no Antigo Testamento, como por exemplo a atitude de Davi.

Finamente, peçamos a Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, que ela interceda por nós e que possamos receber o Espírito Santo, unção de todos os santos, para que tenhamos a atitude dos servos das bodas de Caná e façamos tudo o que Cristo nos disser (cf. Jo 2,5), em relação a Deus e ao próximo. Com a graça e a força de Deus é possível vivermos estas máximas de Jesus. Amém.

*   *   *
(1) No Evangelho Segundo São Mateus é conhecido como “Sermão da Montanha” (cf. Mt 5,1-7,29).
(2) Cf. Mt 13,24-30. Cf. XVI Domingo do Tempo Comum, Ano A, São Mateus.

 

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⇒ POESIA ⇐

O Amor Além do Humano


Amor aos inimigos, diz o Senhor,
Fazendo-nos amar na profundidade,
Indo além do dar e do receber,
Que é próprio da nossa humanidade.
Como fugir do convencional?
Como avançar no combate ao mal?
E sair da vingança para a humildade?
*
Muitos humanos estimulam fortemente,
A revanche no lugar do perdão,
O olho por olho como sendo uma lei,
Sufocando a reconciliação,
E então se esconde a verdade,
Não se vê o que é lealdade,
E emerge a forte contradição.
*
Fazer o bem aos enraivecidos,
Buscar vencer o ressentimento,
Provoca o bem e cura a pessoa,
Alivia os traumas e os sofrimentos,
Estimula a paz e a serenidade,
Faz caminharmos para a liberdade,
Cura a alma e seus ferimentos.
*
Bendizer os que nos praguejam,
Semear o bem e se desarmar,
Deixar que nosso coração,
Pulse livre sem se inchar,
Para que a vida seja alegria,
Seja inspiração pra poesia,
E rocha para suportar.
*
E a oração aos caluniadores,
Que o mundo vem a questionar,
Para alguns, quase impossível,
Mas ninguém pode desanimar,
Porque a oração é força vital,
Para os que creem é essencial,
Alimenta a alma e faz caminhar.

*   *   *

 

Extrato da obra “O Sermão da Montanha” (1920), de H. Copping, In wikipedia.org – “File:Harold Copping – The sermon on the mount – (MeisterDrucke-52362).jpg”

 

Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que nos dá os recursos para perseverar na realização da nossa vocação, ilumine o seu caminho!

 

 

V Domingo do Tempo Comum, Ano C, São Lucas

⇒ Ano “Família Amoris Lætitia” (2021/2022) ⇐
⇒ Intenções do Santo Padre, o Papa Francisco: Pelas religiosas e consagradas ⇐

 

Leituras: Is 6,1-2a.3-8; Sl 138(137); 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11

 

 

⇒ HOMILIA ⇐

“Eis-me Aqui, Envia-me!”

Lc 5,1-11

 

Meus irmãos e irmãs, a Liturgia do V Domingo do Tempo Comum nos motiva a contemplar a vocação como uma iniciativa de Cristo. E o Evangelho desta Liturgia está em Lc 5,1-11.

Nesta Liturgia, Jesus está nas margens do lago de Genesaré(1). Genesaré ficava situada entre Cafarnaum e Magdala, que são separadas por uma distância de 10 quilômetros.

Neste Domingo, a Igreja nos apresenta a dimensão vocacional. Anteriormente, no Domingo passado, vimos que Jesus agiu e falou sozinho, mas agora estará em movimento, fora do espaço religioso e às margens do Lago, formando, assim, o Seu grupo (discípulos e Apóstolos) e futuros missionários a todas as nações (cf. Lc 24,44-48).

Para isso, a Liturgia nos apresenta o Evangelho em três momentos: o primeiro é a pregação à multidão (cf. Lc 5,1-3); o segundo é a pesca milagrosa (cf. Lc 5,4-7); e terceiro é o chamado aos quatro primeiros discípulos (cf. Lc 5,8-11).

Podemos imaginar o cenário daquela manhã às margens do Lago: uma multidão que cerca Jesus; pescadores desanimados pelo insucesso do trabalho noturno e barcos vazios de peixe. Depois de dar o ensino às multidões, Jesus ordena a Pedro e aos seus companheiros que lancem suas redes em águas mais profundas (cf. Lc 5,4), pois estavam na margem.

Como resultado, eles pescam uma abundância de peixes que chega a romper as redes. Em resposta, Pedro, aos pés de Jesus, diz “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” (Lc 5,8). Isso indica que começa a acontecer o reconhecimento de que Jesus é o Senhor e Ele mesmo já sinaliza para a sua Ressurreição quando vencerá a morte, dando-nos a prova de que Ele é o Deus verdadeiro e quer que todos ressuscitem.

O momento final é o chamado para serem pescadores de homens e lançarem suas redes anunciando a chegada do Reino. E a resposta está contida numa belíssima descrição. Diz o Evangelista: “Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.” (Lc 5,11).

A barca simboliza a Igreja onde Jesus sacia os famintos (uma imagem da Mesa da Palavra) e onde também Jesus opera o milagre da abundância (imagem da Mesa da Eucaristia). Ao nos dar o ensino e o milagre da abundância, Jesus nos fornece elementos essenciais para combater o desânimo, a desmotivação e a desesperança. Mas há um detalhe importante: para ensinar, Jesus tinha à sua disposição duas barcas (cf. Lc 5,2) e Ele escolhe a de Pedro (cf. Lc 5,3). Naquele dia, a barca de Pedro, “uma barca petrina”, foi um verdadeiro ambão, uma verdadeira Mesa da Palavra.

Sendo obediente, o discípulo precisa ir além das práticas religiosas e se lançar no mundo como testemunha da Salvação. E diante do desânimo e da debilidade, se volte para Deus, fonte de coragem para ser sal e luz do mundo no caminho que Deus mesmo indica. Para isso, é preciso discernir quando deixar aquilo que para nós “é tudo” e seguir em frente, mesmo continuando a nossa profissão, mas colocando os dons (bens e capacidades) a serviço da Missão.

Recordarmos que neste mês as intenções do Papa Francisco, herdeiro da barca de Pedro, estão voltadas para as religiosas e consagradas, que respondem a muitos desafios e são exemplos de fé, esperança e caridade, num tempo carente de pão, fruto da terra, mas também, e sobretudo, do Pão descido do Céu que nos sacia verdadeiramente (cf. Jo 6,58).

Por fim, roguemos a Nossa Senhora, Torre de Marfim, que ela interceda por nós e que possamos receber o Espírito Santo, Espírito das Virtudes, para sermos melhores cristãos, pois, como diz São Paulo, pela graça de Deus (cf. 1Cor 15,10) e completemos com as palavras do profeta Isaías: “aqui estou! Envia-me!” (cf. Is 6,8). Amém.

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(1) Depois de ser expulso de Nazaré (cf. Lc 4,29), Jesus vai para Cafarnaum (cf. Lc 4,31-41). Em seguida, sai de Cafarnaum em segredo e vai pregar nas sinagogas da Judeia (cf. Lc 4,42-44).

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⇒ POESIA ⇐

Avancemos para a Messe


Avancemos para os campos,
Para as cidades, vilas e favelas,
Anunciemos nelas,
O dom do amor,
Também do fervor,
Sempre a proclamar,
E acreditar,
No que diz o Senhor.
*
Avancemos com a barca de Jesus,
Em busca das multidões,
Em mutirões,
Para viver a pesca,
Pois ainda resta,
A nossa obediência,
Na paciência,
E na vida honesta.
*
Avancemos com os discípulos,
Que firmes seguiram,
E se uniram,
A caminhar,
Vivendo a pregar,
As vezes a cair,
Mas sem desistir,
Sempre a levantar.
*
Avancemos para os mundos humanos,
Em suas existências,
Com suas essências,
Se fazendo união,
Na vida de irmãos,
Nas tantas partilhas,
Nas estradas e trilhas,
Pela comunhão!

*   *   *

 

 

Que a Palavra e a Luz de Jesus Cristo, que tem a iniciativa da nossa vocação, ilumine o seu caminho!